Dizem que o conhecimento é a melhor forma de poder, talvez tenham razão, mas quando você é criado por Lucius Malfoy, descobre desde cedo que dinheiro, influência e conhecimento são poder.

Com uma criação rígida e nenhum pouco afetiva, Trevor cresceu sem saber o que a palavra amor significava, ao contrário, aprendera da pior forma que amor era sinônimo de fraqueza. Foi o amor à vida que fizera o Lord das Trevas cair em desgraça. Foi o amor aos sangues-ruins que fez Dumbledore sucumbir de forma vergonhosa antes da verdadeira guerra. Fora o amor que fizera os Malfoy encontrarem a desonra em meio a sociedade britânica.

Crescido longe de qualquer vestígio de sociedade, Trevor fora mandado para o Instituto de Durmstrang e lá se mostrou eximo e prodígio para as Artes das Trevas. Não havia quem ousasse cair na desgraça que aqueles olhos gélidos acinzentados despertavam. Assim como uma Cerbera odollam, é possuidor de uma beleza estonteante – digna dos deuses gregos – mas de um instinto maquiavélico e maldoso como os deuses nórdicos, não poupando esforços de ferir e usar quem precisasse para alcançar seus objetivos.

Lucius nunca escondera sua origem, mas nunca revelara que havia sido sequestrado ainda recém nascido com o intuito de trazer o que o mais velho achava ser digno do sobrenome que carregavam, fazendo desde pequeno a ter um ódio irredutível por Scorpius e seus herdeiros, mas principalmente a Lilian Luna, sua mãe.

Agora adulto, além de capitão da Seleção Húngara de Quadribol, é também o goleiro, estranhamente sendo amigo de Nicholas Delacour – o único que despertou no rapaz um sentimento quase familiar –, a quem vê como um caçula desprotegido, ao contrario de Benjamin e Brianna, seus irmãos de sangue, a quem apenas nutre desgosto e não encontraria nenhum problema em matar pela reconstrução da nobreza dos Malfoy.