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XX — remember when. [RP FECHADA]
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XX — remember when. [RP FECHADA]
Abertura de Turno
Local: Waxy O' Connor's, Londres
Horário: Sexta-feira, 18h14m
Clima: Nevando, 3°C
Com: Brian Flannagain
Descrição: Os letreiros iluminados da entrada do Waxy O'Connor's só não atraíam mais do que o cheiro ludibriante de hambúrguer e fritas que exalava do pubzinho irlandês. Mesmo de fora podia-se ouvir um amontoado de vozes sobrepostas, algumas muito animadas, algumas já meio embebedadas, mas para uma sexta feira o pub ainda não estava em seu pico de movimentação; o interior iluminado parecia aquecido e aconchegante, se contrapondo ao frio cortante do lado de fora, tornando o lugar ainda mais atrativo. Apesar da neve e do clima de tensão devido aos últimos acontecimentos no mundo bruxo, parecia um bom dia para se encontrar com entes queridos em um lugar legal... e se pedisse com jeitinho, o garçom saberia lhe servir uma bela caneca quente de cerveja amanteigada.
Classificação: XX - Inofensivo
Sophia Luna Antonescu
Quidditch
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Harpias de Holyhead — Apanhadora
Re: XX — remember when. [RP FECHADA]
chapter one
Categoria 4 na escala Richter
Um bom dia uma ova, pensei enquanto adentrava o pub irlandês num rompante, já tirando as enormes argolas que adornavam minhas orelhas. Resmunguei pelo menos setenta pragas até alcançar o bar, e mais setenta pra conseguir subir numa daquelas banquetas altas. Um homem que tinha idade pra ser meu pai se ofereceu para ajudar, com terceiras e até quartas intenções, e tudo o que consegui responder foi — Ah, vá dar beijo numa quimera!
Eu odiava dias de conferência. Odiava eventos chiques. Mas odiava principalmente quando forçavam que eu fosse alguém que não era de verdade. Fala sério, vestido de lantejoulas? Argolas brilhantes? Saltos altos? E tudo isso pra que, sair da festa com o estômago roncando mais que um caranguejo-de-fogo em dia de chuva? Me poupe... Sou uma jogadora de quadribol, não uma modelo da Vogue Bruxa — A maior caneca de cerveja amanteigada que vocês tiverem — encarei fixamente o garçom, agora tirando as gargantilhas de pedras que me enfeitavam o pescoço — ... quente. Hambúrguer triplo, fritas com cheddar — franzi o cenho, pensando no que mais meu estômago poderia aguentar, e acredite em mim, não era pouco — e anéis de cebola. Por favor, faça isso ser rápido — joguei uma sacolinha de galeões sobre o balcão como um incentivo. Se tinha uma coisa que se equiparava a um furacão de categoria 4 na escala Richter, era eu com fome.
A cerveja foi entregue rapidamente, mas a comida demoraria mais um pouco. Grunhi e desci da banqueta num pulo, me enfiando numa das repartições de mesas e sofás às janelas, me desmanchando no assento acolchoado. Era o melhor a se fazer, uma cigana de um metro e cinquenta e sete centímetros de altura, descabelada da ventania lá fora e com cara de quem tinha sido atropelada por três trasgos das montanhas estava começando a chamar atenção. O enorme casaco felpudo pesava sobre os ombros, mas me mantinha aquecida.
Dei um gole sedento na cerveja, sentindo o líquido amornando minha garganta seca e agradecendo aos céus não só com um suspiro satisfeito, mas também um belo bigodinho de espuma. Desbloqueei o celular logo após receber uma notificação de um novo stories de Brian; gatinho, miau. Um risinho me escapou quando uma memória de infância veio à mente; sete minutos no paraíso foi até pouco.
Sua localização apontava Londres, o que me acendeu uma esguelha de esperança; respondi o stories com um endereço e não disse mais nada. Para um bom bruxo meio feitiço basta, certo?
Sophia Luna Antonescu
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Re: XX — remember when. [RP FECHADA]
SOUP! as aparências enganam Quando crianças sempre sonhamos em completar nossos dezoito anos e sermos donos de nossas próprias vidas, fazer o que quisermos, irmos onde der na telha sem dar satisfação a ninguém. Sonhamos com a liberdade que já temos, mas não a vemos pois só nos damos conta que a perdemos após não tê-la aproveitado o suficiente. Crescer é um inferno; sou um Flannagáin, então pra mim, é dez vezes pior. Posso estar parecendo egocêntrico, mas juro que não sofro com isso. O grande legado que meu sobrenome traz é algo realmente exaustivo, mas tenho tentado me livrar dele. Como castigo estou cortado ao acesso de nossa fortuna e tem sido difícil, mas estou me virando bem. Nunca pensei que aquela sensação de cozinhar os cupcakes para Ginny - em aniversários onde nossos pais não puderam estar - fosse me trazer onde estou hoje. Confeitaria nunca esteve em meus plans, na verdade não eram meus, eram pra mim. Quando eu tinha seis anos - me lembro disso com riqueza em detalhes - estava sentado em frente a lareira e meu pai lia o jornal com o seu sagrado café puro. As chamas crepitavam a minha frente naquela manhã de natal e o frio uivava lá fora, mas estávamos seguros ali. Muito bem aquecidos. Ergui a mão para ele e disse “eu quero ser médico papai. Pra poder cuidar de você, da mamãe e da Ginny” empolgado, porque achava ter encontrado meu objetivo de vida naquele momento. Ele riu. Gargalhou. Me pegou por debaixo dos braços, como se eu fosse uma pluma - ele sempre foi muito robusto - e me sentou em sua perna. Foi ali, naquele momento tão inocente, que ouvi pela primeira vez todo o discurso sobre ser o herdeiro dos Flannagáin. Que todo meu futuro já estava seguro e que eu (com dois tapinhas nas costas) não deveria me preocupar com nada, pois tudo já estava pronto, apenas esperando eu pegar idade. Aos sete o molde começou. Bom, não quero ficar nostálgico, Merlim, não! Não quero pensar no passado. Me causa arrepios só de “pensar em pensar”, abraço meu corpo, ajeitando um pouco o casaco no pescoço. Acabei de chegar em Londres, pra ficar dessa vez e iniciar essa nova etapa em minha vida. Isso precisa ser registrado. Uma boa selfie no instawizard, a rede social mais bombástica de todos os tempos, para eternizar esse momento. #FreedominLondon. Falando assim pareço não sentir falta deles, Morgana sabe como sinto, mas é que para viver minha vida precisei me afastar um pouco. Ginny, Soup, mãe… sinto muita falta delas e embora tentemos estar presentes em meio a correria de nossas rotinas e dramas, mas a ausência do contato físico e do visual parece só aumentar esse buraco no peito que nunca se preenche, então nos afundamos nas memórias dos momentos juntos que não voltam mais. Tenho um lugar para reconstruir, redecorar e todo um estoque para comprar. Minha vida começará agitada pela manhã, mas neste momento tudo que eu preciso é me desligar e me jogar na cama do primeiro hotel que encontrar, mas sou inundado por um brilho de alívio; uma sensação de acordar de uma noite exaustiva de pesadelos infindáveis com os raios de sol quentes de uma manhã de primavera. Uma resposta ao meu story com uma endereço, enviado por uma das minhas pessoas preferidas do mundo todo. — Soup. — Sussurrei enquanto curto o comentário. Não respondi nada, apenas acenei ao chegar próximo à rua e peguei o primeiro táxi. Quando cheguei no local abri um sorriso agitando a cabeça negativamente. Óbvio que seria aqui. Sophia é a definição perfeita de “as aparências enganam” e vocês estão prestes a saber porquê. Quando entrei fui denunciado pela campainha e não demorei nenhum segundo para encontrar aquela cabeleira solta e uma linda mulher despojada em uma mesa - ocupando o espaço de “oito dela”. Me aproximo e atiro a bolsa no espaço vazio em sua frente sorrindo como não faço há meses. Dou de ombros agarrando o “balde” de cerveja na mesa e me permito um gole generoso no mesmo. Essa é da boa. A garota não perde o tato. penso enquanto deslizo a caneca de volta para ela. — Você é linda, mas lá da porta? — aponto na direção da entrada — E jurei que era um trasgo esperando por uma porção gigante de batatas fritas com cheddar e bacon. |
Brian Flannagáin
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Re: XX — remember when. [RP FECHADA]
chapter two
Como a boa sonsa que sou
Sete minutos no paraíso foram realmente muito pouco.
Um sorriso daqueles sapecas me escapou enquanto eu via o ruivinho se aproximando; parecia ainda mais forte e bonito desde a última vez que o vi. Dei de ombros, erguendo uma das sobrancelhas enquanto a comida chegava — Não errou — dei um tapinha de consolo no peitoral do garçom e alguns sicles a mais. Senti os músculos definidos por baixo da roupa formal e um leve bico de aprovação se formou em meus lábios, você malha? O tapinha de consolo se transformou numa carícia leve, e... opa, meu primo ainda está aqui? Limpei a garganta e recolhi a mão como se nada tivesse acontecido, como a boa sonsa que sou — O dobro, por favor.
Ele não estava errado mesmo, com a fome que tava, devia estar parecendo um trasgo vegetariano. Agora tirei os saltos que apertavam meus tornozelos, soltando um enorme suspiro de alívio — Mas então, me diga... — peguei sua mão esquerda e a amaciei entre as minhas, analisando brevemente as linhas do seu monte de Vênus e sentindo por instantes o calor que emanava dela — ... como ainda consegue ser tão enrolado no amor? — e mais um sorriso antes de atacar as batatas, gesticulando para que ele se juntasse a mim.
Sentada ali encarando seus olhos que me lembravam ouro, sentia como se estivesse em Hogwarts de novo. Nada comparado ao meu tempo em Castelobruxo, mas definitivamente foi bom, também. Memórias de festas clandestinas e as bebidas de proveniência altamente duvidáveis encheram minha mente, e ele estava em todas elas, comigo. Quando foi que tínhamos nos afastado daquele jeito? Uma pontada de nostalgia me atingiu, bem no meio do peito. Esfreguei o amuleto que carregava por debaixo do decote, como fazia sempre que estava inquieta. Não deveria ter corrido daquele jeito.
— O que te traz à cinzenta cidade de Londres em pleno fim de ano? Um pouco melancólico, se me permite expressar minha amargura momentânea — indaguei embora talvez já soubesse da sua resposta. Ao contrário de mim, ele gostava do frio.
Empurrei o canecão de cerveja para ele, o incentivando a responder.
Sophia Luna Antonescu
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Re: XX — remember when. [RP FECHADA]
GURUA DO AMOR! PELOS VELHOS TEMPOS O dia nunca poderá ser noite e muito menos a noite dia. São coisas imutáveis e Lya é uma delas. Não mudou nada fiz uma nota mental escondida atrás daquele sorriso sem jeito acompanhado de um aceno negativo da cabeça. O garçom se afastou após a gracinha dela e no segundo seguinte estava ela fazendo o que faz de melhor: tentando consertar/entender o desastre que é minha vida amorosa. — Eu não sei, talvez não tenha nascido pra ele. — comentei puxando minha mão de forma delicada e agarrando a cerveja, dando mais um gole generoso e respirando fundo deslizando a mesma de volta para ela. Ela não está errada se analisarmos direito. Meus relacionamentos nunca deram certo por “n” fatores e em sua grande maioria eu me entregava demais, nunca recebendo de volta. Isso cansa. No meu último namoro (o mais longo deles) as coisas saíram dos trilhos pela falta de compreensão de ambos os lados - não retiro minha culpa nisso - e o fato de eu ter tentado me tornar um auror foi o bastante para terminarmos. Graças a Merlim Louise seguiu sua vida e eu não passei na prova. Imagine eu preso dentro do ministério sem chances alguma de focar nos meus próprios sonhos? Há coisas que a gente não perde, se livra. — Acabo de me mudar. Na verdade farei isso amanhã. Vou ficar em um hotel até ajeitar as coisas da confeitaria. — O fato de me dar bem com bolos e doces ela já sabia, mas não fazia ideia de como ela reagiria ao saber que apostaria minhas fichas nessa profissão. A abracei junto do meu abdômen e selei o topo de sua cabeça. Cigana cheirosa. Me sentei no lado oposto a ela, a frente, e procurei o garçom com os olhos pra saber a que pé estava o segundo pedido.— E você o quê está fazendo aqui? Faz muito tempo que não nos vemos. A última vez foi... — afago o queixo tentando me recordar do nosso último encontro. A cigana havia frequentado Hogwarts em seus últimos anos e passamos a aprontar algumas juntos - mesmo eu dando pra trás, acabava cedendo às chantagens dela. Lábia. A gente vê por aqui. Mas o crescer acaba nos afastando de muita coisa que amamos. As responsabilidades tomam conta de nosso dia, do nosso tempo e os imprevistos da nossa agenda e a de Sophia parecia cada vez mais cheia, pelo menos desde que entrou para o mundo do quadribol. |
Brian Flannagáin
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