São 6:40 da manhã October...

Ártemis dormia profundamente e confortável,  tinha que reconhecer que.. Nada era igual dormir em casa, em um centro de treinamentos, seja qual for você sempre pode ser acordado por uma tromb...
O som alto do trombete tocando - ou seria sendo enfiado na goela de alguém que agora gritava socorro? - quase infartou a jovem auror que reagiu se colocando em posição de guarda atacando.
- Petrificus Totalus! -Exclamou, mas tudo o que empunhava na mão era a caneta que estava debaixo do travesseiro - junto de um bloquinho de notas  para pensamentos noturnos-  Seu Svo-lach filhoda mãe... - tacou a caneta nele. Já pensou se fosse minha varinha?! - Parou confusa por um momento - Aliás cadê a minha varinha? - ela esquadrinhou o quarto perdida e um tanto "bêbada de sono" atrás do objeto e o encontrou na boca de Milou, o pequeno cãozinho branco estava com ela na boca como se quisesse brincar de pegar. A troca de olhares entre cachorro e dona parecia uma guerra fria. " não se atreva, dá isso pra mim..." "quero brincar!" "Não." "Ah, vamos brincar!" "Me devolve isso." enquanto isso Oktofest ria como um louco, enquanto começava a ouvir os protestos dos irmãos. Isso distraiu o pequeno e levado cãozinho.
- HÁ! Peguei. Feioso já falei que não pode comer minha varinha. - bagunçou os pelos do cãozinho e foi para o banheiro lavar o rosto  e escovar os dentes, seu cabelo estava um bagunça total, médio e castanho.  Estava com uma dó danada de cortar, por isso iria esperar para ver o clima que estaria no ministério, como sempre iria trocar de visual 500 vezes se necessário, mas por hora, preferia deixa-lo assim.  Amarrou um rabo de cavalo bagunçado e desceu e subiu a escada para a cozinha.
- Bom diaa a todos  que querem matar o Oktoberfest. - encarou October tentando fazer uma cara de vou te matar, mas estava com vontade de rir demais, então devia parecer mais com uma criança que queria soltar bombas bosta do alto das escadas na cabeça do zelador da escola (não que os dois irmãos mais jovens Chase tenham feito isso alguma vez na vida... Não. Jamais. Não no zelador). O cheiro do café da manhã estava maravilhoso, embora devesse ser incomum para aqueles lados da muralha de Adriano. - Esse cheiro me fez lembrar do café que a Babuska fazia... - dá um pescotapa no irmão - só não precisava me matar do coração cabeção.
Kurt, Milou e Mestre Shifu já correram para perto de Ártemis aqueles bichinhos levados sabiam muito bem que ela iria ceder uma parte de sua comida se eles se mostrassem fofos o suficiente, por que raios animais se davam tão bem com ela? Aliás pergunta do gênero quem nasceu primeiro o ovo ou a galinha? Ela se chamava Ártemis por seus pais acharem que animais gostariam dela ou os animais gostavam dela por causa do nome? Ou é só uma mente sonolenta diante de comida? Vai sabe.  Assim que mestre Shifu pulou em seu colo ela levantou as mãos - Archie olhe seu gato! Faz quantas eras que não alimenta ele?
Ela jogou três pedaços de salsinha longe para poder comer o café da manhã em relativa paz.  Precisava comer bem e rápido para não se atrasar.
O que não tinha nada a ver com os seus costumes originais.
Apesar de curto, há tempo para apresentações. Os quatro irmãos Chase haviam nascido obviamente na Escócia, mas sua mãe, nascida Sokolov, pertencia a uma família bruxa russa, ligada a circos. Filhos de um filho do meio, ela teve a liberdade para cria-los como bem queria. No fim, eram o quarteto Escocês-Russo mais ... Icônico que se poderia imaginar, aquela refeição era um bom exemplo disso.
Bem servido como um bom café da manhã russo, com feijões e muita carne como manda a tradição escocesa. Aliás, Ártemis imaginava que se algum dia um deles virasse vegano, seus pais iriam ter um infarto.
Seus irmãos enfim se reuniam a mesa, Archie parecia ter sido atropelado pelo caminhão do sono e Ruby parecia estar com o tradicional mau humor matinal tradicional, passaria com feijão e café com certeza... Já October... Bom, ele era a própria alegria de divertidamente com Samba canção de cenouras.
Era bom acordar em casa.