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XXX - What's going on little brother? [RP FECHADA]
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XXX - What's going on little brother? [RP FECHADA]
Abertura de Turno
LOCAL: CALDEIRÃO FURADO - ESCRITÓRIO DE ASTRID
HORÁRIO: POR VOLTA DAS 19HRS
CLIMA: FRIO
COM: ASTRID E OWEN LONGBOTTOM
DESCRIÇÃO: APÓS OS ACONTECIMENTOS DO CORTEJO FÚNEBRE, OS IRMÃOS LONGBOTTOM VOLTAM PARA CASA E PRECISAM CONVERSAR. TANTO SOBRE AS ULTIMAS ATITUDES DE OWEN COMO PLANOS PARA O FUTURO DO CALDEIRÃO FURADO.
Descrição: O escritório do Caldeirão tem um ar rústico e quente, com algumas luzes de tom amarelado no teto e abajures discretos em tom creme. Na parede atrás do balcão de Astrid há algumas prateleiras com garrafas das bebidas preferidas da Longbottom, algumas bastante envelhecidas. Há também um relógio de pêndulo de madeira, uma herança familiar, discreto e bem trabalhado. O lugar é aconchegante, com um pequeno e confortável sofá, apesar de não ser tão grande. Algumas plantas podem ser vistas, presentes de Neville Longbottom, algumas mágicas e outras comuns.
XXX Pesado: Temas relacionados a drogas.
Owen Longbottom
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Re: XXX - What's going on little brother? [RP FECHADA]
Depois do cortejo, Owen Astrid e Marcus voltaram no carro em completo silêncio. Deixaram o Oliveras em sua casa - que vejam só Astrid sabia muito bem onde era - e foram para o caldeirão.
O clima era denso, como o assunto que deveriam tratar. Agora, e infelizmente agora, os efeitos passavam, ele voltava a sentir a sensação crescente de que algo iria dar terrivelmente errado. Não era uma visão. Era só a terrível sensação de que tudo estava perdido a muito tempo.
Ansiedade... Um clarividente mesmo os mais controlados tinham se aprender a lidar com ela. Bom Owen ainda estava no passo 1, controlar para não ter visões aleatórias TODA HORA então... Talvez fosse cedo mesmo para pedir por mais.
Já bem perto Do caldeirão Owen ensinou falar algo, tentar se desculpar, mas a face de sua irmã estava demasiada seria e algo em seu amago parecia falar que era melhor esperar chegar em casa. Enquanto isso, fumar o lembrou fogo e com isso a carta que queimará em segredo em seu quarto. Obviamente não falou nada para Astrid, não queria que ela o impedisse droga a cada segundo a droga parecia ter sido ainda mais burrice.
Então ele estava em uma sala, familiares brigavam entre si. Entre magoas e acusações podia ver claramente a desavença entre os Potter e... Os Weasley? Por que brigavam? Oh não, certamente ver aqueles que lutaram a ultima guerra discordando entre si poderia enfraquecer a nova ordem.
Poderia um deles ter feito aquilo? Mas criar um Inferi... Era magia das trevas. Do pior tipo. O tipo que deixa rastros... Owen começou a se sentir inquieto chegou a colocar mão na fivela do sinto de segurança para se soltar e.. E ai? O que ia fazer? Pular do carro pra onde e porque?
Esquece, era mais um estúpido impulso pós visão.
Chegando no caldeirão, Owen não sabia pra que lado ir ou o que fazer primeiro. Mas olhar de Astrid o fez a acompanhar ate seu escritório, eles precisavam conversar.
– No escritório da Astrid | – Com a batata assando | – Que dia hoje? |
∆ LYL - FG
Owen Longbottom
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Re: XXX - What's going on little brother? [RP FECHADA]
we need to talk |
Astrid dirigiu o tempo todo em silêncio, sentindo sua irritação em níveis grandes demais para que pudesse abrir a boca. Com uma olhadela sutil, encarou o rosto de Owen, uma mistura de sentimentos e confusão, seus olhos um pouco enevoados, como se estivesse vendo algo que ela não conseguisse – o que quase sempre acontecia. A música tocava, e ela se concentrou nisso para diminuir os sentimentos intensos que deixavam o ambiente muito mais quente que o normal. Viu Marcus se remexer desconfortável e pensativo ao seu lado, e se atreveu a deixar apenas uma mão no volante e tocá-lo, um olhar de compreensão correndo entre os dois. Quando eles começaram a agir como se soubessem tudo que outro estava pensando, exatamente?
Enfim, depois de deixá-lo sã e salvo em casa, eram apenas ela e seu irmão no carro, indo para o Caldeirão, onde uma longa conversa se estenderia. Astrid estava cansada antes mesmo de começar. Estacionou o velho carro na garagem, saiu e bateu a porta com força, sem pensar muito bem. Seus passos pesados a guiaram até o escritório, sem sequer olhar para trás, esperando que seu irmão a seguisse. Hm, com cuidado especifico, a Longbottom correu os dedos pelos vidros polidos das bebidas, escolhendo um Whisky que gostava muito, esperando que isso melhorasse seu humor.
Sentou-se na cadeira do escritório, abrindo a garrafa com os dentes enquanto procura o copo com a outra mão, meneando a cabeça para que Owen sentasse a sua frente como se fosse um dos negociantes que recebe.
- Certo, foi um dia difícil pra cacete. – Suspirou, enchendo o copo, procurando a maldita presilha pra amarrar o cabelo revoltoso da estrada.Não havia encarado o irmão ainda, tentando não soltar os cachorros pra cima dele e agir como uma idiota super protetora. Tinha que pensar com calma, Owen estava vulnerável, mas queria escutar da boca dele o que havia pensado. - Mas você sabe que ficar drogado não vai te poupar de uma conversa séria, Owen Brian Longbottom. – Abriu a gaveta e pegou uma das barrinhas de granola que se escondiam ali, empurrando para ele. – Coma alguma coisa, sei que tá morrendo de fome. E, se não se incomodar, por favor, diga porque infernos você achou fumar um hoje seria algo bom? Sabendo que iríamos encontrar o papai e a mamãe, que iríamos pra um maldito enterro, Owen?
Bebeu alguns goles da bebida, encarando-o, esperando.
Enfim, depois de deixá-lo sã e salvo em casa, eram apenas ela e seu irmão no carro, indo para o Caldeirão, onde uma longa conversa se estenderia. Astrid estava cansada antes mesmo de começar. Estacionou o velho carro na garagem, saiu e bateu a porta com força, sem pensar muito bem. Seus passos pesados a guiaram até o escritório, sem sequer olhar para trás, esperando que seu irmão a seguisse. Hm, com cuidado especifico, a Longbottom correu os dedos pelos vidros polidos das bebidas, escolhendo um Whisky que gostava muito, esperando que isso melhorasse seu humor.
Sentou-se na cadeira do escritório, abrindo a garrafa com os dentes enquanto procura o copo com a outra mão, meneando a cabeça para que Owen sentasse a sua frente como se fosse um dos negociantes que recebe.
- Certo, foi um dia difícil pra cacete. – Suspirou, enchendo o copo, procurando a maldita presilha pra amarrar o cabelo revoltoso da estrada.Não havia encarado o irmão ainda, tentando não soltar os cachorros pra cima dele e agir como uma idiota super protetora. Tinha que pensar com calma, Owen estava vulnerável, mas queria escutar da boca dele o que havia pensado. - Mas você sabe que ficar drogado não vai te poupar de uma conversa séria, Owen Brian Longbottom. – Abriu a gaveta e pegou uma das barrinhas de granola que se escondiam ali, empurrando para ele. – Coma alguma coisa, sei que tá morrendo de fome. E, se não se incomodar, por favor, diga porque infernos você achou fumar um hoje seria algo bom? Sabendo que iríamos encontrar o papai e a mamãe, que iríamos pra um maldito enterro, Owen?
Bebeu alguns goles da bebida, encarando-o, esperando.
∆ LYL - FG |
Astrid Briene Longbottom
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Re: XXX - What's going on little brother? [RP FECHADA]
-Certo mãe.. - Tentou brincar ele agarrando as barrinhas, se percebendo FAMINTO. Astrid parecia cansada antes mesmo deles começarem a falar. Queria poder trazer alguma leveza, mas sentia que falhou miseravelmente.
- Ok, desculpe por isso... - disse ele começando a devorar a barrinha - Eu realmente achei que já tínhamos ido ao enterro. - ele tirou seu lanche da embalagem, amassando-a e jogando com uma visível raiva contida na lata de lixo próxima. - Eu... Não tenho uma boa desculpa.
As vezes Owen se perguntava como seria sua vida, se ele tivesse despertado sua habilidade por volta dos 11 anos como todo bruxinho e não aos 3 anos. Certamente ele não estaria metido em uma situação dessas, esse pensamento as vezes lhe causava tristeza, outras raiva. Ele não saber o que pensava agora, Apenas olhou por instantes para a irmã, sempre tão próxima parecia ser a única que realmente entendia o que se passava.
- Nos últimos dias.. Depois de tudo. Eu não sei que dia é. Eu só queria por.. Um momento, por uma caralha de momento, Paz. Sabe... Sem ver o que Fulano tá fazendo ou vai fazer.. Sem inferi sem droga nenhuma. - Se levantou exaltado evitando o olhar da irmã - Eu... E-eu não tenho mais nada a dizer... Quero dizer... Olhe pra mim. Astrid se eu não fosse seu irmão eu ainda trabalharia aqui? -voltou a olha-la tentando achar palavras. Ou mesmo um rumo - Essa semana eu fui um belo peso morto. Eu nunca fiz absolutamente nada com a telas que faço, estão apenas ocupando espaço no sótão. E... Entende?
Ele parou porque percebeu que havia perdido o ponto que defendia. Sentia repentinamente uma vontade de fazer o mesmo que fizera antes do velório. Estar chapado demais pra se importar com as visões ou com o que fosse. Mas... Nesses tempo perigoso qual seria o preço disso?
Enquanto Astrid retomou a fala ele voltou a se sentar, seu impulso começava a envergonha-lo pois se lembrou da garota Grindewald velando sozinha seu irmão
– NO ESCRITÓRIO DA ASTRID | – COM A BATATA ASSANDO | – QUE DIA HOJE? |
∆ LYL - FG
Owen Longbottom
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Re: XXX - What's going on little brother? [RP FECHADA]
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Astrid tentou - com sucesso - não amolecer com a tentativa do Owen de tornar o clima mais leve, seu rosto ainda em uma máscara inflexível, bebericando o Whisky. Mas, com a voz dele tão vulnerável e transportando uma verdadeira mistura de inquietação, vergonha e resignação, ela sentiu sua expressão ceder para algo mais compreensivo, pousando o copo em cima da bancada.
Ela sabia. Sabia como ele se sentia, de uma forma diferente, mas sabia. Astrid incendiara uma sala de Hogwarts em uma crise agressiva após ser provocada na aula, já tinha queimado peles na hora da raiva e alterado a intensidade das chamas conforme seu humor decaía e crescia. Mas, com Owen, era uma situação muito mais complicada e delicada. A forma precoce como seu irmão foi exposto a um dom tão poderoso, inquietante e trabalhoso alterou completamente sua infância, sua adolescência e, bem, sua vida adulta. Ele carregou em si o peso do que parecia uma maldição, já que seus próprios pais não sabiam muito bem como lidar com um criança tão extraordinária. Porque é isso que ele é, e Astrid enfiaria isso na goela de qualquer um que disesse o contrário. Owen é extraordinário.
Ouvi-lo falar todas aquelas palavras, sentir a dor cortante através delas e a exaustão que ele sentia era demais. Foi transportada durante o tempo, para um passado em que ele tinha menos que 1,30 e pedia sorvete de pistache no café da manhã depois de uma noite sem dormir, com gritos atormentados de coisas que era pequeno demais para compreender e suportar. Coisas que nunca deviam ser mostradas pra alguém tão pequeno e tão puro, como ele sempre fora. O whisky fora abandonado na mesa, e Astrid se inclinou, tomando suas mãos assim que ele sentara. Ele estava gelado. Ela as apertou suavemente, acariciando-as e murmurando na sua voz mais suave, esperando que sua pele febril pudesse deixá-lo mais relaxado.
- Sei que é difícil pra você ver o quanto você é importante. Não apenas para este lugar, pro Caldeirão, mas na minha vida e na vida de cada pessoa que te conhece e que te ama. Mas, Ows, você é mais do que se enxerga. Mais do que uma habilidade. A clarividência está em você, mas não é você. Você é Owen Longbottom, um rapaz gentil, sensível e bondoso, extremamente divertido e totalmente tonto. E eu te amo tanto, tanto que chega a doer.
Cada palavra que saía da boca de Astrid era verdade, assim como as lágrimas que se acumulavam na borda dos olhos. Ela soltou suas mãos, encostando-se na cadeira e limpando as lágrimas com as pontas dos dedos, rapidamente.
- Me desculpe por não ter conseguido passar pra você a sensação de que você poderia falar o que quiser comigo. Principalmente nos últimos tempos, com todas essas merdas acontecendo. Desculpa por estar distante como uma idiota, por te deixar sozinho pra lidar com tanta coisa ao mesmo tempo. Você recorreu a DROGAS, pelo amor de Merlin. Porra. Não faça mais isso, em nome de qualquer coisa que seja. Ouviu bem? Você não vai virar a porra de um viciado. Vamos dar um jeito, um jeito legal, juntos, sem as minhocas que crescem na sua cabeça fértil.
Astrid se levantou, dando alguns passos pela sala, passando as mãos pelos cabelos, tentando pensar em algo, alguma forma de deixar o mundo melhor pro seu caçula. Queria poder calar todas as pessoas ruins e calar todas as profecias. Se aproximou da mesa, reconstando-se nela e estendendo a mão para bagunçar seus cabelos já bagunçados.
- Acho que é hora de procurarmos um psicólogo para você, irmãozinho. Você se sente pronto pra isso?
Ela sabia. Sabia como ele se sentia, de uma forma diferente, mas sabia. Astrid incendiara uma sala de Hogwarts em uma crise agressiva após ser provocada na aula, já tinha queimado peles na hora da raiva e alterado a intensidade das chamas conforme seu humor decaía e crescia. Mas, com Owen, era uma situação muito mais complicada e delicada. A forma precoce como seu irmão foi exposto a um dom tão poderoso, inquietante e trabalhoso alterou completamente sua infância, sua adolescência e, bem, sua vida adulta. Ele carregou em si o peso do que parecia uma maldição, já que seus próprios pais não sabiam muito bem como lidar com um criança tão extraordinária. Porque é isso que ele é, e Astrid enfiaria isso na goela de qualquer um que disesse o contrário. Owen é extraordinário.
Ouvi-lo falar todas aquelas palavras, sentir a dor cortante através delas e a exaustão que ele sentia era demais. Foi transportada durante o tempo, para um passado em que ele tinha menos que 1,30 e pedia sorvete de pistache no café da manhã depois de uma noite sem dormir, com gritos atormentados de coisas que era pequeno demais para compreender e suportar. Coisas que nunca deviam ser mostradas pra alguém tão pequeno e tão puro, como ele sempre fora. O whisky fora abandonado na mesa, e Astrid se inclinou, tomando suas mãos assim que ele sentara. Ele estava gelado. Ela as apertou suavemente, acariciando-as e murmurando na sua voz mais suave, esperando que sua pele febril pudesse deixá-lo mais relaxado.
- Sei que é difícil pra você ver o quanto você é importante. Não apenas para este lugar, pro Caldeirão, mas na minha vida e na vida de cada pessoa que te conhece e que te ama. Mas, Ows, você é mais do que se enxerga. Mais do que uma habilidade. A clarividência está em você, mas não é você. Você é Owen Longbottom, um rapaz gentil, sensível e bondoso, extremamente divertido e totalmente tonto. E eu te amo tanto, tanto que chega a doer.
Cada palavra que saía da boca de Astrid era verdade, assim como as lágrimas que se acumulavam na borda dos olhos. Ela soltou suas mãos, encostando-se na cadeira e limpando as lágrimas com as pontas dos dedos, rapidamente.
- Me desculpe por não ter conseguido passar pra você a sensação de que você poderia falar o que quiser comigo. Principalmente nos últimos tempos, com todas essas merdas acontecendo. Desculpa por estar distante como uma idiota, por te deixar sozinho pra lidar com tanta coisa ao mesmo tempo. Você recorreu a DROGAS, pelo amor de Merlin. Porra. Não faça mais isso, em nome de qualquer coisa que seja. Ouviu bem? Você não vai virar a porra de um viciado. Vamos dar um jeito, um jeito legal, juntos, sem as minhocas que crescem na sua cabeça fértil.
Astrid se levantou, dando alguns passos pela sala, passando as mãos pelos cabelos, tentando pensar em algo, alguma forma de deixar o mundo melhor pro seu caçula. Queria poder calar todas as pessoas ruins e calar todas as profecias. Se aproximou da mesa, reconstando-se nela e estendendo a mão para bagunçar seus cabelos já bagunçados.
- Acho que é hora de procurarmos um psicólogo para você, irmãozinho. Você se sente pronto pra isso?
∆ LYL - FG |
Astrid Briene Longbottom
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Re: XXX - What's going on little brother? [RP FECHADA]
O toque das mãos mornas de Astrid o fez se sentir acolhido - como sempre aliás - quem via o comportamento enérgico e confiante, as vezes explosivo da irmã poderia pensar nela como um vulcão prestes a explodir em fúria e fogo. Mas para Owen sua irmã sempre foi uma lareira, acolhedora e iluminando tudo e todos ao redor. Quinhentas mil vezes mais gentil que quase todas as pessoas que ele conhecia.
Não estava sendo diferente agora, ela iluminava o Owen que ele frequentemente esquecia, e assim a luz ele se sentiu estúpido de não ter falado com ela antes e não ficou melhor vê-la com os olhos marejados por sua culpa.
"Porra Owen, olhe o que vez.."
-Obrigado Trid... -respondeu olhando para ela, se sentindo um pouco melhor consigo mesmo - Não tem que me pedir desculpa, eu... Já devia estar careca de saber que podia falar com você. Eu tentei resolver sozinho, fui orgulhoso eu acho... - Não pôde sustentar o olhar mais tempo, voltou a se sentir mal por lembrar o que fez antes do funeral - Achei que eu conseguia lidar com isso sozinho, sei lá.. Não tá fácil pra você também e desde de que eu me entendo por gente dependo da sua ajuda com isso. Queria não ser um peso aí... Apareceu isso. Comprei alguns, fumei dois- Ele balançou a cabeça se tentasse espantar toda a situação embora - Eu vou jogar tudo fora, inclusive aqueles remédios. São uma merda que não vale de nada.
Passou uma mão no rosto aflito, não era um viciado, não ainda. Mas precisava de uma saída rápido. Precisava se manter minimamente são caso recebe-se um chamado e teria que demonstrar que realmente amava sua irmã e sua família não se jogando no poço de uma vez por todas. Estava pensando se não devia tentar vender seus quadros, mostra-los a alguém ao invés de escondê-los... Astrid começou a andar de um lado para o outro pensando ate que lhe deu a sugestão.
- Um psicólogo? - Owen pareceu incrivelmente surpreso - Mas eles me acharam mais louco ainda! - Disse em um primeiro e atônito momento achando que a irmã se referia a um psicólogo trouxa, como ele já havia procurado uma vez, o que fora inútil se não fosse os remédios receitados, mas logo caiu em si. - Espera... existem psicólogos bruxos?! De verdade?
– NO ESCRITÓRIO DA ASTRID | – Mais calmo e sóbrio | – É serio isso? |
∆ LYL - FG
Owen Longbottom
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Re: XXX - What's going on little brother? [RP FECHADA]
we need to talk |
Astrid conseguiu sorrir um pouco com a santa inocência do irmão. Ela nunca poderia esquecer o quanto ele parecia puro e espontâneo, como se crescer não tivesse tirado tais características de si. Ele é tão parecido com o seu avô Neville, que guardou a doçura em si desde a infância, passando pela vida adulta e estacionando agora na velhice. Estar perto do Ows era ter a oportunidade – todos os dias – de perceber a vida da forma mais cadenciada.
- Claro que existem psicólogos bruxos. Que tipo de sociedade bruxa seríamos se não os tivéssemos, hein? - Ergueu sua sobrancelha para ele, inquisitiva. Bem, se Voldemort tivesse ido a um psicólogo, as guerras bruxas não existiriam. Mas, bem, era o século passado. Hoje, ela poderia apostar que ele estaria sendo um zoólogo inclinado a criaturas ofídicas, talvez até fazendo monografias. Ou não, continuaria sendo um psicopata do caralho com mania de grandeza e um prazer fodido em matar pessoas. Enfim. - Mas precisamos achar um dos bons. Com credenciais, histórico de pacientes e tudo. Não queremos um qualquer catucando – inclinou-se para lhe dar um cascudo suave – sua cabeça, certo?
Com toda certeza ela não queria isso. Queria alguém que escutasse atentamente seu irmão, que lhe confortasse e lhe guiasse. Talvez, amanhã - porque hoje o cansaço estava abatendo sua mente, que já implorava por aspirina e sua cama - revirasse a internet a procura de um.
- Mas que tal conversarmos disso amanhã? Hoje foi foda. – Encostou-se na cadeira, suspirando novamente pelo que parecia ser a trigésima vez naquela noite. – Ows...
Astrid não sabia bem o que falar. Se proteja de qualquer um que possa lhe transformar em um fodido zumbi? Se proteja do mundo? Além dos problemas clássicos do seu irmão mais novo, existia agora algum tipo de conflito se desenrolando na sociedade bruxa em geral, o que não ajudava em nada. Astrid se sentia imponente. E ela odeia se sentir assim.
- Eu te amo. Você é meu caçula, vamos nos manter juntos, tá bem? Inclusive em tempos tão incertos.
∆ LYL - FG |
Astrid Briene Longbottom
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Re: XXX - What's going on little brother? [RP FECHADA]
" Talvez a nossa " engoliu aquele pensamento. Ele sabia que se ficasse com ele tempo demais seria como um veneno.
- É... Vendo por esse lado. - uma pequena pausa foi feita, pela cara, Astrid também estava considerando o que falou. Nem bruxos, nem trouxas pareciam ser "uma sociedade equilibrada" e Owen podia dizer isso com certeza, passara 20 anos vendo visões dos dois mundos. Ambas tinham luz e muita merda... Qual era o ponto dessa conversa mesmo? Ah sim... A existência de psicólogos bruxos. Astrid parecia de melhor humor agora embora cansaço fosse visível, ele riu levemente quando levou um leve cascudo na cabeça. Talvez o mundo bruxo precisasse mais disso, alguém que fizesse as pessoas não terem um fundinho de medo de ir ao psicólogo, ou um medo profundo de ser quem é, e como é.
- Sem problemas... - Respondeu para irmã, ela parecia tão preocupada... Como não estar após enterrar três jovens? Como não ficar com a promessa de uma guerra sangrenta com um inimigo ainda desconhecido? As palavras de Astrid nesse cenário desmontaram o coração do pintor. Sem pensar ele se levantou para abraça-la apertado, queria poder fazê-la se sentir segura como ela fazia com ele
- Sempre juntos, não importa o que aconteça. - disse como um mantra, céus ele precisava aprender a viver antes que morresse. Não suportaria enterrar a irmã ou imagina-la encontrando ele morto. Não, não, não. - Eu te amo mana.
Iria no tal psicólogo, iria jogar os baseados e mandrágora no lixo... Daria um jeito. Soltou-a e percebeu que seus olhos estavam um pouco marejados e... Céus talvez o que tenha falado tenha soado agourento. Nâo, não tinha visto nada ruim acontecer a eles ...
- Me desculpe por hoje, e... Obrigado pela cobertura com nossos pais. Humm.. Não sei se engoliram mas ao menos não criamos um escanda-lo não é? - fez uma pausa - que tal... Eu buscar um chá para você na cozinha e a gente ver um filme? Acho que nos faria bem ver um filme mesmo que você sempre babe no meio deles - brincou tentando aliviar um pouco daquele dia tão pesado.
– No escritório da Astrid | – Sempre unidos | – Dia de mudança |
∆ LYL - FG
Owen Longbottom
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Re: XXX - What's going on little brother? [RP FECHADA]
we need to talk |
Astrid sentiu seu corpo todo relaxar com as palavras de Owen e a inflexibilidade dos nó tensos em suas costas cederem. Sempre juntos. Isso era uma promessa. Os Longbottom levam promessas muito a sério, não importam quais sejam, simples ou complexas. Ela saberia que o irmão faria o máximo para se manter longe de conflitos e próximo a ela, e com isso Astrid poderia lidar hoje.
- A mamãe e o papai vão ter material pra fofoca das muitas coisas absurdas que aconteceram naquele velório para notar a gente. Eles não perceberam sua vibe. - Astrid falou a última palavra entre dentes, tentando não rir ao lembrar das coisas que seu irmão brisado falara no carro, por mais que fossem hilárias, a situação toda não se encaixava assim.
Assentiu para sua proposta - ela sabia que acabaria adormecendo como ele mesmo havia dito de forma insolente - mas mesmo assim rolou os olhos, levantando-se e alongando-se, estralando os ossos.
- Eu mataria por um chá de camomila. E você, mocinho, está errado. Eu nunca babo. - Piscou para ele, procurando o controle da televisão nas gavetas da sua mesa, deitando-se no sofá relativamente macio do lugar. - Tá passando aquele filme do pintor que tu gosta. Vicent Van alguma coisa. - Gritou para o irmão.
Antes que ele voltasse enviou algumas mensagens para Marcus, dizendo que já havia resolvido a questão e que Owen estava bem. E também marcando o próximo encontro dos dois, mas isso é estritamente particular. Ela sorriu o tempo todo enquanto mandava mensagem e culpou o sono, não seu amor crescente. Quase cochilara enquanto aguardava Owen, mas resistiu enquanto via as pinturas a mão rodarem na tevê.
- Obrigada, irmãozinho. - Pegou a xícara de chá de suas mãos assim que ele chegou, cedendo um espaço para ele no sofá, deitando as pernas em cima das suas pernas gigantescas. - Certo, então o pintor morreu e esses dois aí tão investigando o motivo e indo entregar uma carta dele.- Apontou com a xícara para televisão.
Tomou todo o líquido e levou-os para mesa com um aceno de sua varinha, reconstando no sofá melhor e assistindo por detrás dos cílios, quase não percebendo ao adormecer em algum momento do filme.
∆ LYL - FG |
Astrid Briene Longbottom
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Re: XXX - What's going on little brother? [RP FECHADA]
Owen maneou a cabeça aliviado com aquele pensamento - o lado bom de todo mundo achar que você é fora de órbita é que ando você realmente esta fora de orbita no geral ninguém percebe - mas ouvir o vibe entre os dentes era um belo cutucão. Não queria imaginar o que acontecera desde o momento que sairá do quarto ate volta do enterro, pois ele particularmente se lembrava de poucas coisas até a chegada no velório.
Alias, toda a confusão não valera mesmo a pena, mesmo que por alguns minutos estivesse bem relaxado. Toda a ansiedade pós enterro e, mesmo agora... Por uns instantes Owen parou pensando naquilo, mas então voltou ao planeta terra.
- Um chá de camomila, pipocas e refrigerante para os Longbottom que positivamente não irão babar enquanto dormem. - disse isso teatralmente para brincar após o sinal maroto da irmã, embora soasse ainda um pouco distante, mesmo que fosse um pouco mais que o seu normal, ali estava ele voltando a si - mas não se preocupe - Disse ele antes de sair do cômodo - Vou trazer pra você também.
Assim que voltou, entregou o chá para irmã e acabou servido um pouco para si também - sentisse ansioso, então o refrigerante ficara largado - já havia visto aquele filme diversas vezes então era uma prazer para ele explicar e filosofar em cima do mesmo, ele era particularmente grato que Astrid não se aborrecer com isso. Conforme o filme corria sentia que se acalmava, voltando ao padrão owen de normalidade. Tinha que dar um mérito a irmã, que só adormecera quando enfim Eleanor contava o seu ponto de vista da história, provavelmente um recorde pessoal dela, Owen a observou por alguns momentos, adormecida e pacifica. um final merecido para um dia tão turbulento.
Não se importando com o final do filme, tratou de pegar irmã no colo o mais cuidadosamente que pode para não acorda-la e levá-la para cama. Após fechar a porta, voltou para o seu lugar no sofá, e assistir ao fim do filme. Como sempre aquilo o fez para pensar na vida. Filmes, grafites, telas... Observe-as e elas e elas irão ressoar de volta a você. Te dirão algo, que talvez te conforte, talvez te confronte.. Tire o sono ou lhe proporcione ele. Com isto, Owen agradeceu e elogiou o elfo que veio arrumar a pequena bagunça e desligar a tv, o pintor subir e se sentou em sua mesa, rabiscando desenhos enquanto uma frase final ressoava em seu intimo.
"Na vida de um pintor a morte talvez não pareça algo difícil de acontecer, eu mesmo declaro que não sei nada sobre isso...
.. Mas a visão das estrelas, sempre me faz sonhar"
– No cortejo | – Em família e com amigos | – só o segundo |
∆ LYL - FG
Owen Longbottom
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