Encontro perfeito - Dominich
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Encontro perfeito - Dominich
Local: Hyde Park
Horário: 21h00m
Clima: Ameno e agradável, perfeita para um passeio a dois no clima romântico que estava a cidade.
Com: Dominic Ealer Greyback
Descrição: O dia dos namorados havia finalmente chego e a maior parte dos planos de Nich estavam sendo focados para aquela noite em especial onde havia preparado uma surpresa para Dom.
Re: Encontro perfeito - Dominich
Acordou cedo, antes mesmos que o namorado pudesse acordar de fato e o observou dormir, os cabelos espalhados contra o travesseiro enquanto um pequeno sorriso estava nos lábios dos mesmos e com isso, inclinou sobre o mesmo e desceu rapidamente até a cozinha, encontrando Tink já trabalhando.
Bom dia! Disse animado, abraçando a pequena elfo enquanto dançava com ela pela cozinha, fazendo a mesma guinchar em um risinho alto.
”Bom dia, sr. Delacour. Acordou cedo e animado.” Ela falou por fim, sorrindo ao voltar às obrigações enquanto ele se apoiava contra a bancada e fechava os olhos.
É dia dos namorados, Tink. Nós franceses levamos isso bem a sério. Escuta… Poderia me ajudar com umas coisas?
Ele olhou incerto para a elfo mas no fim, a abraçou calorosamente ao final da explicação quando a mesma concordou em o ajudar, o fazendo sair da cozinha enquanto cantava Parce que c’est toi, ainda girando vez ou outra.
O dia havia passado rápido no fim das contas e quando retornou para a mansão dos Malfoy, encontrou Tink já com tudo pronto, falando que havia despistado Dominic e que não havia falado para onde o rapaz havia ido, na realidade, o garoto apenas respondia as mensagens com respostas como ”Eu estou bem”, Vim resolver umas pendências” e sabia que ter passado quase dez horas na rua deixaria Greyback preocupado, mas tudo se explicaria, então beijou a cabeça da elfo e correu para o quarto do mesmo, o encontrando emburrado contra a cama, embora a última mensagem recebida, ”Eu preciso que você se arrume com uma roupa confortável o suficiente para dar uma caminhada, precisamos conversar.”, houvesse sido atendida.
Primeiramente, perdão. Segundo, eu preciso que você suba até a porta e me espere lá daqui vinte minutos, vou só me ajeitar.
Ele selou o namorado e correu para o banheiro, se trancando lá dentro.
Eles aparataram próximo a uma árvore grossa com sombra o bastante para ninguém se perguntar de onde haviam saído, o loiro tremia levemente, estava cantarolando músicas leves e ritmadas enquanto caminhava com Dominic a seu lado, os dedos entrelaçados ao mesmo. Poucos metros depois, estavam próximos ao Lago, onde o mesmo caminhou para a pequena parte de locação de barcos e conversou com a atendente, apontando em seguida para o oriental então com aprovação mais que alegre, se virou para o mesmo.
Gostaria de compartilhar o comando dessa embarcação comigo, Lobinho?
E estendendo a mão, ofereceu ajuda para que o mesmo entrasse primeiro, embora já tenha colocado cuidadosamente a pequena cesta que havia trazido consigo dentro da embarcação.
Re: Encontro perfeito - Dominich
Eu nunca acreditei nessas histórias de almas gêmeas, metades da laranja ou tampa da panela. Sempre pensei que o ser humano é inteiramente independente e que toda aquela carência e demonstração de afetos eram no mínimo fricotes de quem queria atenção, mas nunca estive tão enganado. Quando se passa muito tempo sozinho ou dizendo pra si mesmo que não precisa de ninguém você acaba acreditando e eu comecei a acreditar, bom, até o momento de hoje. Hoje deitado na cama eu o encaro, a minha frente com uma das mãos debaixo do rosto. Sua boca semiaberta denúncia que está com problemas para respirar e seu outro braço desliza por entre os lençóis para achar minha mão, isso sempre parece o acalmar. É incrível. Como alguém pode mudar nosso mundo por completo dessa forma. Deslizei a ponta dos dedos sobre sua testa ajeitando seu cabelo preso ao suor. Escapou um sorriso. Um meio bobo, não sem forças, mas tímido e incrédulo. Ele é mais do que eu sempre sonhei. Se existe alguém ou algo em algum lugar que criou os seres humanos, o mundo ou tudo... fez Nicholas pra mim. Ele é minha alma gêmea e cada dia que passo ao seu lado só reforça que 24 horas não é o bastante para me satisfazer de sua companhia. Sim, ele é a outra metade da minha laranja que mesmo em tamanhos diferentes possuem um encaixe tão perfeito. Nossas mãos, nosso abraço, nosso corpo, nosso beijo. Suspirei, mas não era cansaço e sim alívio por tê-lo ali. Um leve aperto no coração e sinto meus olhos se inundarem, o choro se espremeu pelos meus olhos e, sem que ele pudesse me ver já que dormia lindamente e minha frente, permito que a lágrima caia. A enxugo rapidamente e apenas aproximo-me um pouco mais e ele se move. Fico imóvel, paro até de respirar para não acorda-lo, mas para meu alívio ele apenas sentiu meu calor e se acomodou em mim. Me deu as costas, agarrou meu braço o envolvendo em sua cintura e ajeitando seu quadril em meu colo. Respiro fundo e inclino minha cabeça até sua nuca onde deixo um beijo demorado carregado de agradecimento pelo simples fato de ele existir e adormeço rapidamente. Mesmo não estando namorando eu sei que preciso fazer algo para Nicholas, pois hoje é o grande dia. Dia dos namorados. E se bem o conheço ele vai amar qualquer coisa boba que eu fizer, mas não quero pecar com ele. Nunca namorei, então, consequentemente nunca comemorei dia dos namorados e não faço a mínima ideia em como fazer isso, só não posso deixar passar em branco já que ele deve estar preparando algo. Eu havia passado o dia anterior inteiro pensando em formas de surpreende-lo, mas como ele ficou o tempo todo comigo por dinda se sentir mal com toda a horda de aurores em seu encalço acabei por não conseguir pensar em nada e só quando ele adormeceu, consegui me esgueirar até a cozinha para preparar algo para o café da manhã. Quando voltei a cama ele ainda dormia, ofegante e suado e precisei ficar o observando por um tempo para acreditar que ele era real e aí dormi. Antes mesmo de abrir os olhos me estico sobre a cama bem lentamente bagunçando ainda mais os lençois no processo. Percebo que há muito espaço ali o que acusava que Nicholas já havia acordado o que me fez levantar num pulo, sem me importar de ainda estar só de cueca, corri para a cozinha. O forno ainda estava quente e graças ao meu pedido para a elfa Twinkle, os cookies estavam assados. O cheiro invadiu meu nariz e me fez suspirar lentamente satisfeito com a receita que havia criado. Cookies de Vinho com gotas de chocolate e creme de maracujá? Era a junção de quase tudo que meu príncipe aprecia em um só prato. Retirei um por um da forma, com um pouco de dificuldades, queimando a ponta de meus dedos, soprando toda vez que largava um no prato raso e branco que estava sob a bandeija de prata. O jarro comprido transparente ao centro da bandeija sustenta um único botão de rosa vermelha que a sua direita tinha o prato com os cookies e a sua esquerda uma mini jarra - pertencente ao mesmo conjunto do jarro do botão de rosa -com suco de laranja e um copo. Na frente de tudo isso, um papel dobrado ao meio servindo de placa com uma escrita meio desalinhada “Queria poder fazer mais, porém não levo muito jeito pra isso”. Segui apressado para quarto ansioso para ver a reação do menor, mas para minha surpresa ele ainda não estava lá. Corri para o banheiro e percebi que estava vazio... então onde raios Nicholas se meteu? Voltei ao quarto e olhei para a bandeija sobre a cama e agarrei meu celular que estava sob a escrivaninha e logo mandei uma mensagem para ele que foi rapidamente respondida com “Preciso resolver umas pendências”. O que era tão importante ao ponto de ignorar o primeiro dia dos namorados juntos? Bom, eu não sei e como não sou do tipo que fica pressionando ou cobrando, apenas o deixei. Vez ou outra mandava mensagem para ver se ele estava à caminho enquanto mordia mais um pedaço do cookie que havia feito, mas nada. E quando menos esperei, horas depois, recebo uma intimação para me arrumar para uma caminhada, pois precisavamos conversar. Um nó se formou em minha garganta, meu estomago se retorceu como se faz com um pano de chão encharcado. Era agora. Tudo que é bom dura pouco e com toda certeza ele iria anunciar seu retorno para França e eu mais uma vez ficarei sozinho. Tomei um banho rápido e vesti uma calça de moletom cinza com a escrita “bad wizard” na coxa esquerda e a ergui até um pouco acima da canela, um tênis cano alto branco, uma regata branca e por final o moletom de mangas comprimdas na cor rosa bebê. Coloquei os dois cookies que sobraram dentro de um pacotezinho pardo e os deixei ao meu lado enquanto o aguardava com ambas as mãos no bolso da frente do casaco. Nicholas entra esbaforido pelo quarto e rapidamente começa se explicar e mesmo sem querer meu rosto deixava claro não estar muito contente com o ocorrido, mas apenas correspondi ao selo, agarrei o pequeno pacote e segui para a porta. Parado lá vasculhei minha galeria e deslizei entre uma foto e outra em que estamos juntos imaginando talvez esse ser nosso ultimo momento juntos. Ele chegou. Agarrou minha mão entrelaçando seus dedos ao meus e desaparatamos. Aparatamos debaixo de uma árvore no Hyde Park e segurando sua mão percebi que ele tremia. Com toda certeze era a notícia que eu mais temia desde que o conheci. Sua voz estava trêmula também e mesmo cantando músicas leves eu pude sentir seu nervosismo. Mal percebi para onde ele me guiou, já que geralmente era eu quem ia à frente, mas hoje ele parecia diferente. A beira do lago o vejo se afastar e conversar com uma atendente onde se loca barcos para o passeio e parado em frente a um ele estende a mão me oferecendo ajuda para entrar enquanto me pergunta se eu gostaria de compartilhar o comanda da embarcação. Meu rosto ardeu naquele momento e meus olhos se estreitaram juntamente com meus lábios que seguraram um sorriso. Claro, capitão. Quero dividir muito mais que uma embarcação com você. disse em um quase sussurro enquanto entrei no bote. Agarrei os dois remos e o esperei sentar. Segure-se, vamos! Toda velocidade à frente! brinquei enquanto o encarava sorrindo pra mim, e eu sorri pra ele. Toda minha frustração do dia desapareceu na hora que ele sorriu. Pronto capitão. disse guardando os remos com cuidado dentro do bote. Já estamos no centro do lago. O que gostaria de falar comigo? Ah... retiro o pacote de dentro do bolso Eu havia preparado um café da manhã, mas você saiu cedo, então, trouxe o que meu nervosismo não devorou para experimentar. Eu quem fiz a receita. Twinkle ajudou, claro, mas eu quem fiz. abro a embalagem e o cheiro de vinho e o citrico do marcujá se espalham Cookies de vinho, com gotas de chocoalte e creme de maracujá. É meu primeiro dia dos namorados, mesmo não sendo oficial, considero você mais que apenas uma ficada, Nicholas. | Dia dos Namorados
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Re: Encontro perfeito - Dominich
A aceitação de seu convite para entrar naquela embarcação fez o loiro respirar aliviado. Estava tão afoito e tão avoado que nem parou para pensar na possibilidade do mesmo não aceitar, mas fora quase perceptível o alívio quando o moreno segurou os remos e pôs-se a remar, o loiro o ajudando com os remos secundários ao mesmo tempo que seus olhos subiram aos céus e isso o fez ofegar levemente. Luth provavelmente teria falado sobre como os astros estavam presenteando os casais aquela noite em um alinhamento perfeito de Vênus em Gêmeos. Podia até ouvir a voz da mesma falando aquilo e isso o fez sorrir, os olhos logo recaindo sobre o rapaz a sua frente que sorriu de volta, fazendo Nich corar suavemente antes de pararem no meio do lago.
Aqui está perfeito, capitão Greyback.
Seus olhos cintilaram suavemente quando parte da lua próxima ao Quarto Minguante despontava da escuridão e parecia iluminar os dois ali. Naquele momento, mesmo com outros casais em barcos próximos passando, Nich sentiu que só havia eles naquele lugar, como se nada ao redor importasse. Haviam passado por tantas coisas já e ali estavam naquele momento, naquela data que outrora trouxera tanta dor e tanda dor de cabeça que fazia suas vozes ficarem pior. E foi quando percebeu, nem as vozes estavam presentes naquele dia. Dominic parecia sempre diminuir naturalmente as vozes e nem mesmo havia percebido isso.
Viu o mesmo retirar o pacote de dentro do bolso, seus olhos ficando levemente marejados ao ouvir o que ele havia preparado - claro que parte de si se culpando por não ter permitido que o mesmo o surpreendesse de manhã - mas levantou do banco em que estava e sentando com as pernas em torno do mesmo onde estava Dom, o abraçou, fortemente, o rosto se escondendo contra o pescoço do mesmo enquanto seus dedos iam até a nuca do oriental, os dedos se emaranhando levemente contra os mesmo antes de beijar a pele e sussurrar.
Você me deixou bobo. São… São meus sabores preferidos. Obrigado, Lobinho.
Ergueu o rosto levemente e o selou com suavidade a ponta do nariz do mesmo, o fitando enquanto encolhia levemente os ombros e segurava o pacote. Me dá a honra de provar essa iguaria juntamente de ti?
E sorriu, quebrando o primeiro pedaço antes de provar e soltar um suspiro. O equilíbrio dos sabores era fantástico, era como sentir a suavidade do vinho misturadas com a calmaria do maracujá e a sensação de ser abraçado provinda do chocolate. Isso está incrível. Vamos ter que fazer mais.
Após comerem juntos os cookies que haviam sobrevivido, Nich sentiu que não poderia postergar mais. E nem queria, para falar a verdade. O nervosismo voltou a crescer suavemente e isso fez sua respiração ficar levemente descompassada então fechou os olhos e se inclinou para a cesta que havia trazido, colocando quase que metade do braço dentro da mesma e retirar um Ukulele do mesmo, o olhando.
Eu não vou conseguir falar, então, eu… Eu espero que você goste.
Ele começou suavemente, fechando os olhos, sabia que a letra poderia não ser compreendida totalmente mas seus sentimentos falariam mais alto. Os dedos logo deslizavam, os primeiros acordes de La vie en Rose ressoando enquanto passava a cantar, sua voz casando perfeitamente com a melodia doce que o instrumento causava. A suavidade que o barco balançava contra as águas o lembravam das cenas de filme em Veneza e os casais sendo agraciados pelo cantar dos gondoleiros. Logo estava novamente no refrão, sua voz saindo levemente embargada ao abrir os olhos e o fitar de forma boba.
Quand il me prend dans ses bras
Il me parle tout bas
Je vois la vie en rose
Il me dit des mots d'amour
Des mots de tous les jours
Et ça me fait quelque chose.
Ele encerrou pouco em seguida e fitou o mesmo, apreensivo, sem se importar se estivessem olhando ou não para eles. Ele estava apaixonado por Dominic Ealer Greyback. Ele queria dizer isso mas as palavras não parecia suficiente. Ele tinha decidido não ir para França novamente - ou se fosse, seria acompanhado daquele homem que o fez ter forças ainda mais para acreditar no amor, mesmo se o rapaz mesmo não acreditasse. Ele sabia que não era apenas uma ficada. Soube disso após o ocorrido naquele bosque após a festa dos Malfoy.
Eu… Eu trouxe algumas coisas para o piquenique, também.
Ele tirou da cesta com cuidado um pano quadriculado laranja e branco e forrou o chão, onde lentamente colocou o refratário devidamente protegido onde o Boeuf Bourguignon estava, queria apresentar seu prato favorito francês para o mesmo e em seguida, o refratário de paquecas salgadas estava posto junto.
Eu comprei umas velas de plástico que acendem, mas a lua estão tão linda. Tudo bem se não acendermos? Seus olhos fitaram o mesmo que parecia atônito ainda, o fazendo ficar ainda mais sem graça. Vem, vamos comer?
Re: Encontro perfeito - Dominich
É engraçado ver Nicholas remando. Por mais que seu corpo seja atletico ele não leva jeito nenhum para trabalhos que exijam muita força bruta e cordenação motora ao mesmo tempo e isso fez com que demorassemos mais tempo que o necessário para chegarmos ao centro do lago. Tive que manter o barco na direção certa remando descompassadamente, sem ritmo algum, mas vê-lo se esforçar tanto e lutar com os remos é realmente engraçado e fofo. Chegamos ao centro. Ajeitei os remos na lateral do bote e o senti chacolhar um pouco olhando imediatamente para ver a expressão do meu príncipe assustado. A noite estava perfeita e a lua minguante Ele se aproximou de mim. Sentou ao meu lado envolvendo meu corpo com suas pernas e mais uma vez o bote se agitou de um lado para o outro e precisei levar meu braço - instintivamente - por sua cintura como uma espécie de cinto, para que ele não corresse o risco de cair. Sim, eu sei que são seus sabores preferidos... por isso quis preparar algo com eles. Não sou tão bom nisso de dia dos namorados, mas você merece que eu pelo menos tente. Já que a situação financeira também não ajuda isso foi o máximo que consegui fazer. Selei a ponta de seu nariz. Por favor, você primeiro. O assisti morder o biscoito e quase revirar os olhos e o convite para mais uma fornada foi feito. Com toda certeza, faremos mais uma antes de você retornar a França. disse por fim dando um sorriso meio sem graça afagando seu rosto, próximo a sua orelha e foi nesse momento em que ele se afastou e tirou de dentro da bolsa um Ukulele. Ele começou a cantar e meus olhos se embaçaram com as lágrimas que segurei. Meu coração se apertou e eu só consegui viajar na doce melodia que sua voz trazia pra mim. A música era linda e sua voz, mesmo que tremida pelo quase choro, também. A letra retratava perfeitamente nossa história e uma parte me deixou sorridente: É ele por mim. Eu por ele na vida. Ele me disse, jurou pela vida. Eu prometi que sempre cuidaria dele e ele vem sempre cuidando de mim. Eu o amo. Espera? Eu o amo. Eu o amo e nunca me toquei que não o disse isso. Nicholas terminou de cantar, deixou o Ukelele dentro da cesta e se sentou, pareceu ainda meio envergonhado, dizendo que havia preparado um piquinique. Em um barco. E eu assei biscoitos. Eu sou um fiasco. Me sentei a sua frente, no centro do barco e entre a gente tinha a apenas a cesta e algumas coisas que ele já havia retirado de lá. Inclinei meu corpo sobre todos os obstáculos, me apoiei nas laterais do barco e o beijei. Um beijo intenso demais para aquele momento, parecia meio afobado, como se não o visse há meses. Invadi sua boca com a minha língua enquanto buscava pela dele e sentia o seu sabor me invadir e preencher de uma forma absurda. O beijo foi ficando lento, nossos lábios se encaixando cada vez mais até que encerrei o mesmo com uma leve mordida em seu lábio inferior enquanto segurava seu queixo com uma das mãos. Eu amo você, Nicholas. Eu amo você demais e não consigo mais imaginar meus dias sem você. Eu quero namorar você. Quero casar com você. Ter filhos com você e essas coisas nunca me encheram os olhos, mas agora... eu não consigo não almejar isso. Nicholas Whart Delacour, você gostaria de namorar comigo? Esqueça as velas. Seus olhos já iluminam toda minha vida. Esqueça esses remos, pois sua voz me guia no caminho certo. Esqueça o colete salva vidas, pois eu sempre irei proteger você. Esqueça as pessoas a nossa volta, pois quero construir um mundo só nosso... Eu amo você e preciso de você ao meu lado. E se você voltar para França eu quero que saiba que darei um jeito de ir te ver, não sei o que você pensa de namoro a distância, mas eu topo. Eu aceito um namoro a distância com você. Vou trabalhar, vou juntar um dinheiro e vou ser alguém para apresentar à sua família. Vou tentar me desfazer dessa maldição do meu nome. Vou comprar uma casa aqui, ou quem sabe lá, pra morar com você se você quiser... Eu só quero você. Eaí, topa namorar comigo meu principe francês? | Dia dos Namorados
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Re: Encontro perfeito - Dominich
Mal havia acabado de colocar as coisas sobre o tecido quando sentiu a aproximação de Dominic, aproximação o suficiente para o fazer fechar os olhos e ofegar em meio ao beijo que o mesmo havia acabado de iniciar. Era intenso, como se estivessem se reencontrando depois de tanto tempo, e era gostoso. Nicholas sempre sentiria o corpo parecer derreter e se arrepiar com os lábios e os toques do mesmo contra sua pele, aquele gosto que o deixava cada vez mais inebriado e entregue ao oriental, de modo que ao roçar as pontas dos dedos contra sua nuca, laçou os cabelos do mesmo entre seus dedos e arranhou carinhosamente em um afago as pontas contra as raízes dele, um sorriso bobo surgindo em seus lábios em meio a um ofego ao sentir o mordisco recebido encerrar o ato, o fazendo encostar a testa contra a dele antes de voltar a atenção a cada palavra que o mesmo dizia.
E ele sentiu os olhos se lacrimejarem. Em nenhum momento teria coragem de ir para França sozinho, ou mesmo se importava com a diferença social que poderia existir entre eles. Status, dinheiro, honra que o sobrenome poderia trazer... Tudo isso eram coisas que não apetecia o loiro, não se importava com isso. Poderiam dividir um quarto minúsculo em um kitnet que coubesse apenas a cama para eles, poderiam morar em uma mansão como a Malfoy, tudo só faria sentido se estivesse ao lado do homem que estava naquele instante o acompanhando àquela noite.
Eu não seria louco ou idiota de dizer não a você, Lobinho. Eu amo você. Amo o modo que se dispõe a cuidar de mim até nos mínimos detalhes, assim como amo a forma que me abraça durante a noite quando meus sonhos e minha cabeça estão inquietos. Eu amo o modo que meus olhos te acompanham quando você está ao redor assim como amo o modo que meu coração - ele segurou a mão do mesmo e levou até seu peito, onde os batimentos cardíacos estavam ligeiramente acelerados - bate descompassadamente por sua causa. Você é a única pessoa que me vem à cabeça quando eu penso no futuro, quando eu penso em casar, construir um lar, viver uma vida a dois. E é claro que eu aceito namorar com você, Dominic Ealer Greyback. Eu te amo, meu Lobinho.
Ele riu baixo, sem se importar com as lágrimas que haviam escorrido por seu rosto enquanto falava, ele apenas inclinou o corpo e escondeu o rosto contra o pescoço do mesmo, roçando a ponta do nariz contra a pele do mesmo antes de subir os lábios e beijar o maxilar dele – algo que fazia sempre quando sentia que o cheiro do agora namorado seria a única coisa que o deixaria ainda mais pleno. Não importava mais nada naquele momento, ele se afastou e apenas observou aquela imensidão castanha que eram os olhos do maior, olhos que ele poderia mergulhar e se perder facilmente e não se importaria de passar a eternidade contemplando.
Incrivelmente, naquele momento, ele sentiu-se isolado do mundo, somente ambos pertencendo a um espaço-tempo que não importava mais nada.
Vem, vamos comer? Quero que prove meu prato favorito antes de mais nada. Ok? E serviu Dom, levando aos lábios do mesmo uma garfada do prato antes de o olhar apreensivo e em seguida servir um pouco para si mesmo, ofegando pelo prazer de ter aquele gosto preenchendo seu paladar. Estava perfeito, Tink sabia fazer perfeitamente e superar o de sua avô – que ela nunca soubesse disso. E com o passar da noite, tudo fora apenas caminhando para o que seria marcado como o melhor dia da vida de Nicholas. Ele estava apaixonado e era correspondido. Ele poderia gritar aos quatro ventos que Dominic era o homem que havia conquistado seu coração tão facilmente que poderia deixar tudo e todos para trás se fosse preciso. Mataria e morreria por amor. Cresceu ouvindo que o amor é algo que transborda, que faz você querer sempre o bem do outro em primeiro lugar, é saber que não se sufoca, não se prende. É deixar a pessoa ir e voltar por vontade própria.
Quando a gente casar, por favor... Não se atrase, não quero ter um surto de ansiedade. Brincou levemente ao ter a atenção chamada pelo sinal longe, sinal que o parque estaria para fechar. Mas a noite não acabaria ali. Na realidade, havia apenas começado a ser escrito um novo capítulo da história que ambos trilhariam juntos.
Re: Encontro perfeito - Dominich
Não há no mundo um tom de azul que mais me encanta que o dos olhos dele e agora olhando para eles, observo rapidamente o lago e percebo que mesmo o azul das águas se tornas tão opaco diante das grandes orbes azuladas de Nicholas. Não me contive e sorri ao vê-lo segurar o choro e tentar manter a compostura. Eu nunca fui bom com as palavras e me embarelhei todo na declaração de segundos e completamente o oposto de mim, Nicholas me massacra com suas palavras bem elaboradas em um inglês perfeito de causar inveja à qualquer estudioso da língua. Ele agarrou minha mão e levou até seu coração e eu pode sentir, como se ele compartilhasse suas emoções, aquele carinho, aquele cuidado e todo o seu sentimento que é tão intenso que quase se torna palpável. Ele me ama e não há margem para dúvidas, principalmente após a noite de hoje. O rosto dele ficou completamente iluminado pela luz da lua deixando ainda mais visíveis o caminho deixado pelas lágrimas. Aquele sorriso bobo e timido que me conquistou naquele beco repleto de lixo apareceu logo após concluir suas palavras e eu não consegui fazer nada mais que rir. Eu ri. Eu ri muito. Dei uma gargalhada e olhei para o céu. Meus olhos encheram-se de lágrimas e eu chorei, sim, eu chorei. Isso é raro já que construí uma casca em torno de qualquer sinal de fraqueza que eu pudesse transparecer, mas esse choro eu não importei em esconder. Esse choro é de gratidão. Em todos os meus anos de vida nunca pensei que pudesse encontrar alguém que me fizesse sentir tão forte, aceito e importante como Nicholas faz e isso é realmente muito bom de se sentir. Com o rosto molhado eu caminhei pelas bordas do barco o sentindo balançar o bastante para fazer com que o loiro se agarrasse as bordas assustado, mas ainda com o sorriso no rosto. Cuidado, cuidado... disse sussurando enquanto me posiciono ao seu lado. Retiro meu casaco e o uso como apoio para as costas e abri espaço em meu peito para que ele encostasse. Eu amo você, sabia? Fiz um bico e arregalei os olhos quando ele me convidou para comer. Estendeu o garfo com um pouco de algo que não consegui discernir o que era, mas apenas comi. O gosto invadiu meu paladar e me senti um completo idiota por oferecer “cookies caseiros”. Eu sou um desastre, né? Você preparou todo um banquete e eu apareço com cookies caseiros semi-comidos. rimos juntos e ouvi ele elogiar o presente e dizendo diversas vezes que amou, agarrando a gola de minha camisa e me dando vários selinhos para me fazer desemburrar. Enquanto comiamos, Nicholas sempre aprontando alguma gracinha ou derrubava algo e eu apenas rindo tentando entender o que fiz para merecer alguém como ele. Comemos tudo isso mesmo? comentei ao olhar a cesta vazia. Empurrei tudo para o fundo do barco com um dos pés e abri os braços dando espaço para que ele deitasse. Quando formos casar, eu que terei um treco. Então, não se atrase. Eu serei o primeiro a chegar. Vou abrir a igreja. ri e dei um selo em sua bochecha, um beijo demorado para que eu pudesse sentir o cheiro de sua pele e assim eu finalmente acreditar que tudo era real. Pra minha sorte, é real. | Dia dos Namorados
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