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Pharmaco
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Pharmaco
—PHARMACO
Pharmaco; a única porta de vidro do local que da acesso há um grande balcão de madeira que é separado dos demais por um vidro. Dentro dessa sala pode-se encontrar todo tipo de medicamentos necessários para o tratamento dos pacientes. A entrada é permitida apenas de funcionários ou de pacientes com a receita médica em mãos. Várias prateleiras minuciosamente limpas e polidas com vários frascos, tubos e até mesmo cartelas com comprimidos, o que você vai levar? Vai depender do que você está sentindo.
Rowena Ravenclaw
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Re: Pharmaco
Até que o dia estava bem calmo para uma quinta feira. Não sei por que raios os esquizofrênicos tinham mais crises às quintas, mas hoje era uma exceção do universo, e era por isso que estava sentada no estoque, tragando um cigarro de amora tranquilamente, com as marias chiquinhas ridículas que alguma criança idiota tinha insistido em fazer farfalhando em minha nuca. E também por ser exceção do universo que Madame Florinda, a gata de estimação da clínica veterinária do St. Mungus, parou à porta mansamente com um envelope entre os caninos, me fazendo gelar de susto por alguns breves segundos, parando o cigarro em meio caminho à boca. Não era dia de correspondência; eu disse, exceção do universo... tem bagaço nessa sopa de abóbora. Largou a carta às patas, a qual peguei hesitante; o olhar da bichano me julgava em níveis que me deixava mais ansiosa do que se fosse a própria supervisora me flagrando fumando no estoque de medicamentos. Dei-lhe uma coçadinha atrás da orelha, o que não amansou nada sua expressão - talvez estivesse passando tempo demais na psiquiatria, mas eu posso jurar que ela me olhava com desdém — Passe aqui amanhã, tenho uma lata de atum em casa — e com isso Madame Florinda se foi, com um balançar de rabo satisfeito e o focinho erguido. Vitória para a magrela... ou seria para a peluda?
O envelope era simples, nem ao menos tinha remetente, apenas meu nome escrito em caligrafia caprichosa. O abri sem cerimônias, lendo rapidamente seu conteúdo e ficando confusa. Pelo amor de Morgana...
Passei os olhos pelo pergaminho em minhas mãos uma segunda vez, parecia que poderia se desintegrar a qualquer momento, e não duvidava nada de que pudesse mesmo. Senti uma sensação estranha em meu âmago, como uma corda me puxando, me atraindo. Parte de mim não queria se envolver com outras pessoas. Nem ao menos era meu propósito, eu não poderia me foder mais para os mestiços, ou para qualquer palhaçada de supremacia de sangue. E outra parte de mim encostava a ponta do cigarro aceso no pergaminho, e o observava queimar lentamente... Como uma corda me puxando, me atraindo.
Tirei a varinha do bolso do jaleco, apontando para a bagunça de cinzas no mármore branco do chão — Tergeo — murmurei, encarando fixamente os únicos resquícios de que um dia eu recebera um convite como aquele, desaparecerem como se nunca tivessem existido. Levantei-me rapidamente espanando as mãos e saí da farmácia, não sem antes virar a placa na porta de vidro para "Horário de almoço", mesmo que já fossem três da tarde; desfiz as marias chiquinhas enquanto sentia meu estômago queimando em ácido. O que raios eu fiz?
O envelope era simples, nem ao menos tinha remetente, apenas meu nome escrito em caligrafia caprichosa. O abri sem cerimônias, lendo rapidamente seu conteúdo e ficando confusa. Pelo amor de Morgana...
Passei os olhos pelo pergaminho em minhas mãos uma segunda vez, parecia que poderia se desintegrar a qualquer momento, e não duvidava nada de que pudesse mesmo. Senti uma sensação estranha em meu âmago, como uma corda me puxando, me atraindo. Parte de mim não queria se envolver com outras pessoas. Nem ao menos era meu propósito, eu não poderia me foder mais para os mestiços, ou para qualquer palhaçada de supremacia de sangue. E outra parte de mim encostava a ponta do cigarro aceso no pergaminho, e o observava queimar lentamente... Como uma corda me puxando, me atraindo.
Tirei a varinha do bolso do jaleco, apontando para a bagunça de cinzas no mármore branco do chão — Tergeo — murmurei, encarando fixamente os únicos resquícios de que um dia eu recebera um convite como aquele, desaparecerem como se nunca tivessem existido. Levantei-me rapidamente espanando as mãos e saí da farmácia, não sem antes virar a placa na porta de vidro para "Horário de almoço", mesmo que já fossem três da tarde; desfiz as marias chiquinhas enquanto sentia meu estômago queimando em ácido. O que raios eu fiz?
Dahlia Lexus Snape
Mediwizard
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Re: Pharmaco
ST. MUNGO'S
Madeleine estava postergando aquele momento com tudo o que havia em seu ser. Mas quando Atticus Snape tinha lhe mandado um bilhete informando que Dahlia pretendia ir até seu apartamento, dopá-la e leva-la de volta ao St. Mungus, Mad decidiu que era a hora de enfrentar seus medos.
Por isso, vestiu a sua roupa mais infantil, que era uma saia rodada e florida e uma blusinha rosa e calçou suas sapatilhas, antes de usar o Flu para chegar ao hospital. Merlin, ela odiava aquele hospital e queria fazer de tudo para passar o menor tempo possível ali, mesmo que uma de suas melhores amigas trabalhassem no local.
Dahlia podia ter feito qualquer coisa na vida, porque ela era extremamente habilidosa e talentosa, mas preferia ficar enfurnada em meio aos doentes. Será que era por isso que eram amigas? Madeleine era mentalmente instável, ou pelo menos, era o que Gaya Lestrange gritava toda a vez que Mad resolvia que ia fazer algo contrário ao o que ela queria.
Talvez, prova disso, fosse o fato de que ela havia parado de ir ao hospital, lá no fundo, ela sabia que ficar sem uma varinha e com uma mão inutilizada era uma punição pelo fato de que seus primos haviam falecido e ela não havia podido fazer nada. Serenity havia cansado de falar que ela estava errada, mas esta era uma das coisas que Madeleine recusava-se a ouvir.
Droga... provavelmente a irmã estava certa e ela errada, mas havia aqueles momentos em que Madeleine recusava-se a agir como a adulta que ela era e passava a fazer coisas que para qualquer humano normal, era uma atitude infantil e birrenta.
Mas voltando, Madeleine encarou a porta de vidro da Pharmaco e gemeu, batendo a mão boa na testa, ela abriu a porta e entrou, olhando ao longo do balcão de madeira e encarando incerta de como encontraria Dahlia ali... Merlin, Dahlia nem era tão alta assim e se estivesse escondida atrás de um caldeirão? Mad nunca ia ver.
Ela queria mesmo ter uma varinha agora, quem sabe mandar um patrono, ou sei lá... imediatamente estremeceu com o pensamento, talvez levasse um tempo até lançar um novo feitiço do patrono.
My heart's always with you now
∆ LYL - FG
Madeleine Fae Lupin
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Re: Pharmaco
Quando ouvi a porta de vidro ranger levemente, indicando a entrada de alguém, não hesitei em falar em alto e bom som, ecoando na sala vazia — MADELEINE FAE LUPIN, VOCÊ ESTÁ ENCRENCADA!
E estava, mesmo. Estava com a mão machucada desde o festival, e não se preocupava em deixá-la de repouso, como eu disse um milhão de vezes. Já tinha passado uma esquelesce e uma poção limpa-ferida diluída para que ardesse menos, que ela claramente não estava usando como devia, e não tive outra escolha senão partir pra ameaça. E de ameaças Maddie entendia bem. Odiava hospitais.
Abri a porta de trancas que separava o corredor das prateleiras de frascos, a puxando para dentro antes de trancá-la de novo rapidamente; se minha supervisora soubesse que eu trouxe alguém pro outro lado da bancada, eu estava ferrada. Me inclinei sobre a bancada, me certificando que não tinha ninguém por perto, e desci as cortinas romanas, antes de me virar para ela com uma expressão irritadiça, o que não devia funcionar muito com as marias chiquinhas tortas em minha cabeça. Eu odiava trabalhar com crianças tanto quanto ela odiava hospitais — O que eu te disse, hein? O que eu te disse, Madeleine? — meti-lhe um tapa no braço bom, pra então começar a desenfaixar sua mão machucada. Os pontos ainda estavam avermelhados como se tivessem sido forçados, e estalei a língua em desaprovação — É tão difícil assim manter essa mão quieta? — resmunguei como a boa carrancuda que sou e a fitei de esguelha. Ela vestia roupas infantis, e não pude deixar de revirar os olhos, achando graça — Isso — indiquei sua saia rodada com a cabeça — não vai me fazer pegar leve com você. Aliás, onde está seu daddy?
Eu provavelmente não deveria ter presenciado os pensamentos que se seguiram. Geralmente eu me esforçava ao máximo pra me desvencilhar dos pensamentos das minhas amigas, já que ainda não sou voyeur, mas dessa vez escapou. Flashes passaram pelos meus olhos, e quase pude sentir mãos em lugares - não muito - inusitados — Por que ficou vermelha, Maddy Max? Você tem mesmo um daddy? Mal posso acreditar que deu seu primeiro beijo, ele já sabe que você é uma dinossaura herbívora? — tentei segurar o riso, com a haste de um pirulito vermelho pendendo da minha boca, tentativa minha de sanar a vontade de um cigarro de cereja.
Andava ligeiramente mais estressada com a rotina fora do eixo desde poucos meses atrás. O trabalho andava mais pesado, e eu não podia deixar de me preocupar com o sequelado do meu irmão, quase o tempo inteiro. E ainda tinha a auror… Ah, a auror. Mas não é assunto pra agora! O ponto é que: olhando a Lupin ali sentada em minha frente, e nossas implicações rotineiras, quase pude me esquecer dos problemas do cotidiano. Foi então que eu percebi… Merlim, como sinto falta da minha amiga.
E estava, mesmo. Estava com a mão machucada desde o festival, e não se preocupava em deixá-la de repouso, como eu disse um milhão de vezes. Já tinha passado uma esquelesce e uma poção limpa-ferida diluída para que ardesse menos, que ela claramente não estava usando como devia, e não tive outra escolha senão partir pra ameaça. E de ameaças Maddie entendia bem. Odiava hospitais.
Abri a porta de trancas que separava o corredor das prateleiras de frascos, a puxando para dentro antes de trancá-la de novo rapidamente; se minha supervisora soubesse que eu trouxe alguém pro outro lado da bancada, eu estava ferrada. Me inclinei sobre a bancada, me certificando que não tinha ninguém por perto, e desci as cortinas romanas, antes de me virar para ela com uma expressão irritadiça, o que não devia funcionar muito com as marias chiquinhas tortas em minha cabeça. Eu odiava trabalhar com crianças tanto quanto ela odiava hospitais — O que eu te disse, hein? O que eu te disse, Madeleine? — meti-lhe um tapa no braço bom, pra então começar a desenfaixar sua mão machucada. Os pontos ainda estavam avermelhados como se tivessem sido forçados, e estalei a língua em desaprovação — É tão difícil assim manter essa mão quieta? — resmunguei como a boa carrancuda que sou e a fitei de esguelha. Ela vestia roupas infantis, e não pude deixar de revirar os olhos, achando graça — Isso — indiquei sua saia rodada com a cabeça — não vai me fazer pegar leve com você. Aliás, onde está seu daddy?
Eu provavelmente não deveria ter presenciado os pensamentos que se seguiram. Geralmente eu me esforçava ao máximo pra me desvencilhar dos pensamentos das minhas amigas, já que ainda não sou voyeur, mas dessa vez escapou. Flashes passaram pelos meus olhos, e quase pude sentir mãos em lugares - não muito - inusitados — Por que ficou vermelha, Maddy Max? Você tem mesmo um daddy? Mal posso acreditar que deu seu primeiro beijo, ele já sabe que você é uma dinossaura herbívora? — tentei segurar o riso, com a haste de um pirulito vermelho pendendo da minha boca, tentativa minha de sanar a vontade de um cigarro de cereja.
Andava ligeiramente mais estressada com a rotina fora do eixo desde poucos meses atrás. O trabalho andava mais pesado, e eu não podia deixar de me preocupar com o sequelado do meu irmão, quase o tempo inteiro. E ainda tinha a auror… Ah, a auror. Mas não é assunto pra agora! O ponto é que: olhando a Lupin ali sentada em minha frente, e nossas implicações rotineiras, quase pude me esquecer dos problemas do cotidiano. Foi então que eu percebi… Merlim, como sinto falta da minha amiga.
Dahlia Lexus Snape
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Re: Pharmaco
ST. MUNGO'S
Ela andou cautelosamente em direção a Dahlia, tremendo internamente conforme ouvia as palavras duras da Snape. Mad sabia que havia errado feio, claro, quem é que não sabia? Mas como ela poderia evitar de ser quem ela era? Dahlia Snape era temível quando ficava p.uta e Madeleine sempre se divertia com isso, quando o alvo não era ela.
O tapa em seu braço bom ardeu suavemente e ela olhou para Dahlia com os olhos estreitos, mas se manteve calada, ouvindo as acusações enquanto a morena – e mais baixa – analisava a Lupin fixamente e não pode se impedir de corar quando ouviu a palavra daddy. Merda, ela havia conseguido esconder de Serenity, mas de Dahlia não??
-Cala a boca. – resmungou, sentindo o rosto corar e soube aí que foi um engano, porque Dahlia havia apenas plantado verde... e colhido bem maduro. Olhou fixamente para sua mão -Eu nem sei do que você está falando... e nem foi o meu primeiro beijo, me respeita. Meu primeiro beijo foi com o Evan Luke da Ravenclaw no meu quarto ano e você sabe... eu ein... você que me desafiou sua safada – tá, havia sido no Verdade ou Desafio, mas ainda valia né? -E eu não sou uma dinossaura herbívora e sim, ele sabe que eu sou vegana ... qual é o problema de vocês com essa palavra?
Ela sorriu para Dahlia, jocosamente, um diabrete prendendo-se em seus lábios enquanto soltava a sua próxima frase.
-E a sua Mammy, você teve a cara de pau de esconder isso de mim Dahliazinha, você nem tem moral... há algo mais que você queira me contar? Quando vão ter os filhos, sendo exata? – usando a mão boa, cutucou Dahlia em sua costela, sabendo o quanto aquilo irritava ela.
-Mas ei, ainda poderíamos fazer algo né? Um encontro de casais, sei lá... Isso se a Maisie não tentar cortar meu pescoço fora, não sei se ela ainda me perdoou. – deu de ombros, claro, haviam conseguido se entender, mas Madeleine ainda estava um tanto receosa. Merlin, ela havia agredido uma pessoa! Nunca na vida havia feito aquilo antes. Nem bêbada.
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∆ LYL - FG
Madeleine Fae Lupin
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