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Caldeirão Furado
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Caldeirão Furado
— CALDEIRÃO FURADO
O Caldeirão Furado é um bar típico do Beco Diagonal; além de bar e point de antigos amores perdidos, também é hospedaria. O horário de pico é todos; encontra-se movimentado durante a manhã para um belo café dos campeões antes das compras dos bruxos mais novos, à tarde pelos bruxos adolescentes após as compras para um apetitoso lanche, e à noite pelos jovens bruxos para um happy hour ligeiramente alcoolizado. Quer uma cerveja amanteigada quentinha? Ou algo mais refrescante, como um suco de abóbora com gengibre? Salaminhos flamejantes, ou biscoitos de gotas de lavanda? Aqui é o lugar!Mesinhas de até quatro lugares estão espalhadas por todo o bar, e sempre há um aroma de especiaria no ar. À direita, atrás do balcão, há uma porta que leva a uma pequena cozinha e também ao segundo andar do estabelecimento, que guia os clientes que querem ali se hospedar. Um palco improvisado se encontra à direita, onde em todas as quartas-feiras acontece uma apresentação pontual dos mais diferentes estilos musicais.O Caldeirão Furado foi comprado pela família Longbottom, e ainda hoje se encontra sob a direção dos mesmos.
O Caldeirão Furado é um bar típico do Beco Diagonal; além de bar e point de antigos amores perdidos, também é hospedaria. O horário de pico é todos; encontra-se movimentado durante a manhã para um belo café dos campeões antes das compras dos bruxos mais novos, à tarde pelos bruxos adolescentes após as compras para um apetitoso lanche, e à noite pelos jovens bruxos para um happy hour ligeiramente alcoolizado. Quer uma cerveja amanteigada quentinha? Ou algo mais refrescante, como um suco de abóbora com gengibre? Salaminhos flamejantes, ou biscoitos de gotas de lavanda? Aqui é o lugar!
Mesinhas de até quatro lugares estão espalhadas por todo o bar, e sempre há um aroma de especiaria no ar. À direita, atrás do balcão, há uma porta que leva a uma pequena cozinha e também ao segundo andar do estabelecimento, que guia os clientes que querem ali se hospedar. Um palco improvisado se encontra à direita, onde em todas as quartas-feiras acontece uma apresentação pontual dos mais diferentes estilos musicais.
O Caldeirão Furado foi comprado pela família Longbottom, e ainda hoje se encontra sob a direção dos mesmos.
Godric Gryffindor
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Re: Caldeirão Furado
I feel better when I'm dancing
Os últimos dias estavam uma loucura. A começar pela morte da ministra e diversos supostos interrogatórios. Aquilo tudo deixava Annie bastante preocupada, ela não gostava dessa sensação de não conseguir chegar uma conclusão sobre as consequências de todos esses eventos. Tanto ela quanto sua mãe estavam ficando ali no Caldeirão, enquanto a casa passava por mudanças, era um ambiente divertido ela gostava muito dos Longbottom, Astrid e Owen, eram pessoas curiosas.
Por essa razão ela estava sentada com seu café com leite, baguel e o livro, tentando entender as características intrínsecas dos sereianos, kelps, centauros e bruxos, para criar as hipóteses de agrupamentos. Essa era uma coisa que jamais mudara para ela, os estudos e o café, desde Hogwarts até agora eram parte indispensáveis de sua rotina. E pensando em Hogwarts, ela se perguntava dos colegas com quem estudara... De seu ano ela lembrava de ter visto Brianna Malfoy, mas ela nunca fora muito chegada a mesma. Mads, Serenity, Luthien e Noah eram todos um ano mais velhos, tinha sempre Atticus, que lhe era um ano mais novo, mas tinha seu belo semblante que enganaria a qualquer um. Essa era uma mania estranha, mas por vezes ela se pegava pensando nesses nomes conhecidos e desconhecidos. Um bom exemplo disso era Margaret Dolohov, ela ouvira diversas histórias que pareciam nunca estar em concordância.
Esses lhe eram casos que atiçavam a mente, pois o colégio era uma idade curiosa, em que somos tão tolos que muitos gostariam de esquecer que existiram, ela mesma tinha vergonha de várias peças e brincadeira nas quais caíra. Felizmente sempre tivera os animais para consolá-la. Com um balançar de cabeça ela afastou os devaneios voltando para o livro e sua lista afinal ela teria que entregar um relatório ao Departamento de Animais Mágicos em dois meses!
Por essa razão ela estava sentada com seu café com leite, baguel e o livro, tentando entender as características intrínsecas dos sereianos, kelps, centauros e bruxos, para criar as hipóteses de agrupamentos. Essa era uma coisa que jamais mudara para ela, os estudos e o café, desde Hogwarts até agora eram parte indispensáveis de sua rotina. E pensando em Hogwarts, ela se perguntava dos colegas com quem estudara... De seu ano ela lembrava de ter visto Brianna Malfoy, mas ela nunca fora muito chegada a mesma. Mads, Serenity, Luthien e Noah eram todos um ano mais velhos, tinha sempre Atticus, que lhe era um ano mais novo, mas tinha seu belo semblante que enganaria a qualquer um. Essa era uma mania estranha, mas por vezes ela se pegava pensando nesses nomes conhecidos e desconhecidos. Um bom exemplo disso era Margaret Dolohov, ela ouvira diversas histórias que pareciam nunca estar em concordância.
Esses lhe eram casos que atiçavam a mente, pois o colégio era uma idade curiosa, em que somos tão tolos que muitos gostariam de esquecer que existiram, ela mesma tinha vergonha de várias peças e brincadeira nas quais caíra. Felizmente sempre tivera os animais para consolá-la. Com um balançar de cabeça ela afastou os devaneios voltando para o livro e sua lista afinal ela teria que entregar um relatório ao Departamento de Animais Mágicos em dois meses!
Caldeirão Furado + 25/01 + Looks + Peggy
Annie Belle Scamander
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Re: Caldeirão Furado
One firewhisky, please.
Margaret desde que se entendia por gente usava qualquer desculpa que tinha para ficar fora de casa, porém, mesmo na hora tendo ficado com raiva, agradecia por seu pai não tê-la deixado ir ao festival, depois de toda a confusão que as rádios bruxas não paravam de anunciar, além do Profeta Diário, e até o Pasquim, talvez até tenha sido melhor ter ficado em casa mesmo. Mas o que a menina mais odiava era o fato que seu pai agora só sabia falar sobre a morte da ministra e ai dela se dizer algo.
Então, já de saco cheio, decidiu que naquele dia não ficaria mais ali, precisava escapar de sua realidade por pelo menos um dia, e com isso em mente, a menina se trocava, o cigarro pendurado na boca enquanto se equilibrava para colocar a bota de cano curto preto. Ela se olhou no espelho depois de pronta, ajeitando blusa de renda preta, com um decote que o seu pai com certeza reclamaria, e por isso tratou logo de jogar seu sobretudo por cima assim que ouviu passos pela escada.
Pegou então a bolsa que geralmente usava para trabalhar, jogou o resto do cigarro fora, esperou por um segundo o barulho de passos passar antes de sair do quarto, e ao sair pela porta, não deu nem dois passos e já sentiu uma mão em seu braço, ela suspirou e olhou seu pai tentando parecer confusa. – A onde pensa que vai? – Ele rosna para ela. – Trabalhar. – Diz simplesmente, um sorriso no rosto escondia seu medo, mas ele apenas a soltou e voltou a andar para o quarto, deixando uma Margaret com lagrimas nos olhos de alívio para trás.
Chegou no Caldeirão Furado, acendendo o terceiro cigarro daquele dia, enquanto andava até o balcão. Coloca um aperna na baqueta se sentando em cima, ficando assim mais alta, e se inclinando no balcão, um sorriso divertido nos lábios enquanto da uma tragada funda no cigarro. Olhou o atendente de cima a baixo antes de pedir seu Whisky de fogo puro costumeiro. Com a bebida em mãos virou de costas para o balcão, apoiando os cotovelos nele, os olhos examinavam todo o lugar, parando em uma mesa especifica onde uma pessoa que nem de longe combinava com aquele lugar sentava ali, tomando algo que parecia ser um café, seus olhos então subiram para a dona da bebida, e mal pode acreditar no que via. Como se fosse um instinto, se virou rapidamente de volta para a bancada, virando todo o conteúdo do copo, e pedindo o refil.
Então, já de saco cheio, decidiu que naquele dia não ficaria mais ali, precisava escapar de sua realidade por pelo menos um dia, e com isso em mente, a menina se trocava, o cigarro pendurado na boca enquanto se equilibrava para colocar a bota de cano curto preto. Ela se olhou no espelho depois de pronta, ajeitando blusa de renda preta, com um decote que o seu pai com certeza reclamaria, e por isso tratou logo de jogar seu sobretudo por cima assim que ouviu passos pela escada.
Pegou então a bolsa que geralmente usava para trabalhar, jogou o resto do cigarro fora, esperou por um segundo o barulho de passos passar antes de sair do quarto, e ao sair pela porta, não deu nem dois passos e já sentiu uma mão em seu braço, ela suspirou e olhou seu pai tentando parecer confusa. – A onde pensa que vai? – Ele rosna para ela. – Trabalhar. – Diz simplesmente, um sorriso no rosto escondia seu medo, mas ele apenas a soltou e voltou a andar para o quarto, deixando uma Margaret com lagrimas nos olhos de alívio para trás.
Chegou no Caldeirão Furado, acendendo o terceiro cigarro daquele dia, enquanto andava até o balcão. Coloca um aperna na baqueta se sentando em cima, ficando assim mais alta, e se inclinando no balcão, um sorriso divertido nos lábios enquanto da uma tragada funda no cigarro. Olhou o atendente de cima a baixo antes de pedir seu Whisky de fogo puro costumeiro. Com a bebida em mãos virou de costas para o balcão, apoiando os cotovelos nele, os olhos examinavam todo o lugar, parando em uma mesa especifica onde uma pessoa que nem de longe combinava com aquele lugar sentava ali, tomando algo que parecia ser um café, seus olhos então subiram para a dona da bebida, e mal pode acreditar no que via. Como se fosse um instinto, se virou rapidamente de volta para a bancada, virando todo o conteúdo do copo, e pedindo o refil.
look
Margaret Dolohov
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Re: Caldeirão Furado
Sticks and stones are gonna shake meHere comes the sun
Em meio a anotações, esquemas e desenhos, ela se perdia feliz na biologia de todas aquelas criaturas, era fácil estar com seu material de estudo, caseiro até. Apesar disso ela não estava em casa, esta no Caldeira, que era um ótimo lugar, mas se se perdesse em pensamentos e jamais tentasse, ao menos, prestar atenção sua volta, possivelmente você causaria um acidente. Depois de listar todas as zonas de conflitos entre bezerros apaixonados e bruxos, ela levantou os olhos estudando o local.
Seus olhos caíram sob uma figura esbelta ao balcão. Era uma moça, bonita, de longos cabelos escuros, ela parecia meio curvada, talvez escondendo-se? Aquilo era curioso. Ela claramente tinha idade suficiente para ingerir o whisky que pedira, por qual razão ela havia de sentir-se ameaçada? Os olhos de Annie observavam a garota, ela lhe lembrava alguém. Depois de um longo momento de distração ela chacoalhou a cabeça. Estava devaneando. Após juntar seus papéis e livros e caminhou até o balcão para pagar Astrid.
Finalmente ao lado da garota algo ficou claro para ela, era Margaret Dolohov, lembrava da garota do colégio. Annie sorriu com sua própria percepção. – Peggy! – ela disse alegremente. – Oi, Margaret, certo? Sou Annie, de Hogwarts, lembra? Tinhamos Trato das Criaturas Mágicas juntas, acho que Poções também! Como você está?
Seus olhos caíram sob uma figura esbelta ao balcão. Era uma moça, bonita, de longos cabelos escuros, ela parecia meio curvada, talvez escondendo-se? Aquilo era curioso. Ela claramente tinha idade suficiente para ingerir o whisky que pedira, por qual razão ela havia de sentir-se ameaçada? Os olhos de Annie observavam a garota, ela lhe lembrava alguém. Depois de um longo momento de distração ela chacoalhou a cabeça. Estava devaneando. Após juntar seus papéis e livros e caminhou até o balcão para pagar Astrid.
Finalmente ao lado da garota algo ficou claro para ela, era Margaret Dolohov, lembrava da garota do colégio. Annie sorriu com sua própria percepção. – Peggy! – ela disse alegremente. – Oi, Margaret, certo? Sou Annie, de Hogwarts, lembra? Tinhamos Trato das Criaturas Mágicas juntas, acho que Poções também! Como você está?
Caldeirão Furado + 25/01 + Looks + Peggy
Annie Belle Scamander
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Re: Caldeirão Furado
one firewhisky, please.
Margaret não conseguia imaginar nenhum motivo para alguém da sua época de Hogwarts estar ali, e na verdade era por isso que frequentava o lugar, porque ninguém que ela conhecia iria ali, a menos que quisessem adentrar o Beco Diagonal, mas tem maneiras bem mais agradáveis de entrar no lugar.
Suspirou ao ouvir a voz atrás dela, não estava no humor para encontrar ninguém, mas também, o que ela achava que ia acontecer? Que só o fato de ter se virado de costas iria se tornar um tipo de escudo e ninguém iria conseguir vê-la ali, parada, em plena vista. Margaret então tratou de colocar um sorriso no rosto, seu mau humor não era culpa da menina, e não seria justo com ela.
Se virou, enquanto Annie falava, não pode deixar de sorrir, claro que se lembrava dela, Maggy não conversava muito com ninguém na escola, e isso a dava tempo de observar todo mundo por ali, lembrava de ter tido algumas conversas com a loira, mas sempre manteve sua distancia por causa do pai, e acabou que não fez muitos amigos em Hogwarts, mas sim, ela lembrava de cada um da sua sala. – Claro que me lembro Annie, como esqueceria! Estou ótima, e você? O que faz aqui, não me diga que veio aqui para trabalhar? – E aponta para a papelada na mesa da menina, sentiu a mão que segurava o copo tremer um pouco, estava ansiosa, então toma um gole do whisky tentando disfarçar, sorrindo para a garota na sua frente.
Suspirou ao ouvir a voz atrás dela, não estava no humor para encontrar ninguém, mas também, o que ela achava que ia acontecer? Que só o fato de ter se virado de costas iria se tornar um tipo de escudo e ninguém iria conseguir vê-la ali, parada, em plena vista. Margaret então tratou de colocar um sorriso no rosto, seu mau humor não era culpa da menina, e não seria justo com ela.
Se virou, enquanto Annie falava, não pode deixar de sorrir, claro que se lembrava dela, Maggy não conversava muito com ninguém na escola, e isso a dava tempo de observar todo mundo por ali, lembrava de ter tido algumas conversas com a loira, mas sempre manteve sua distancia por causa do pai, e acabou que não fez muitos amigos em Hogwarts, mas sim, ela lembrava de cada um da sua sala. – Claro que me lembro Annie, como esqueceria! Estou ótima, e você? O que faz aqui, não me diga que veio aqui para trabalhar? – E aponta para a papelada na mesa da menina, sentiu a mão que segurava o copo tremer um pouco, estava ansiosa, então toma um gole do whisky tentando disfarçar, sorrindo para a garota na sua frente.
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Margaret Dolohov
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Re: Caldeirão Furado
Owen sabia que tinha avacalhado tudo.
Mas ele não suportava mais, via o tempo todo o caos, o medo duelos mas sem ver quem era os duelistas, se viu no papel de quem segurava um amigo morto.
Ele estava perturbado, então não agiu muito diferente de qualquer pessoa desesperada.
Ou de um urso.
Munido de seu crupe de pelúcia na mochila, correu nos fornecedores e encheu os estoques do caldeirão furado. Comida não perecível, agua, chocolate... Tudo o que seu avô comentou que fazia falta na sala precisa.
Se uma guerra estourasse, o caldeirão precisava ter suprimentos para passar aqueles tempos sombrios, mas talvez a conta ficasse salgada demais. Astrid iria surtar AHHH iria.
Sr. Manoel, que vendia massas em geral achou estranha a compra de Owen e com certeza ia mandar uma coruja para Astrid, mais de uma vez ele perguntara "Você está bem rapaz? Parece pálido." ou então " Não quer que eu chame alguém?" CÉUS, claro que não e claro que não está nada bem! A GUERRA ESTÁ VINDO.
Ele estava guardando alguns pacotes de macarrão instantâneo e chocolate debaixo da cama quando uma coruja apareceu em seu quarto. Owen a olhou e decidiu ignora-la. Devia ser uma visão, ele não costuma receber cartas de ninguém, aquela coruja não era de ninguém da família e todo mundo só faz reservas com a Astrid. Decididamente aquilo era uma visão.
Até que essa visão insistente pousou em seu ombro. Ele não entendia aquela ave como a amiga de Astrid entenderia mas imaginou a ave dizendo algo como "Toma logo essa droga de carta seu imbecil!" Owen então apanhou a carta e acolheu a ave como manda a boa educação bruxa, deu a ela um pouco de carne moída enquanto seus olhos corriam a carta.
Por uma fração rápida de segundo, Owen ficou estupefato. Uma nova ordem... Claro que isso iria acontecer. E mais, o queriam nela. Ele podia ser útil, bom em alguma coisa, como seus antepassados, como Astrid. Correu para pegar um isqueiro e tacar fogo naquela carta, esquecendo por um segundo que era quinhentas vezes mais fácil usar a varinha.
Ele queimou a carta, sabia que aquilo era um pacto magico, mas pelo o que era certo ele o assinava com prazer. Enquanto sua mente divagava as cinzas em brasa QUASE colocam fogo nos fardos de papel higiênico extra que ele havia comprado. Ele apagou o principio de chamas com o casaco mais próximo, ate que Astrid entrou de supetão no quarto - como sempre - e ele sabia que teria muito a explicar, mas no momento que viu o lembrou ficando vermelho que lembrou.
- Puxa eu não comprei macarrão suficiente pra eles também.
– No caldeirão | – Com Astrid e Canela | –Que dia é hoje? |
∆ LYL - FG
Owen Longbottom
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Prognati
Re: Caldeirão Furado
wolflust bloodlust |
Eu podia sentir o cheiro dele em minha pele. Havia sido assim nas últimas semanas, nos encontrávamos quase todas as noites... Às vezes no meu apartamento, às vezes na mansão da família dele ou em algum lugar trouxa que nossos galeões tilintantes pagavam o luxo de bom grado. Sorri contra o peito dele, nossas peles soltavam faíscas ao se encostarem, mas ainda era cedo e ele estava adormecido. Por coincidência, hoje eu estava na casa dele, levantei sem roupa alguma e fui espiar o corredor. O velho elfo passava por ali e quase soltou um grito de horror ao me ver sem nada, apenas com meus desenhos na pele, não fosse o meu olhar ameaçador e ele engoliu o próprio grito.
Comecei a me vestir, precisava ir embora. A noite de lua cheia era hoje e eu precisava saciar a minha sede de sangue que começara anormalmente cedo, talvez querendo compensar a noite de luxúria que tivéramos. Olhei para a cama e Cygnus ainda dormia. Dei-lhe um selinho seguido de uma mordida, tenho certeza que ele se lembraria... E saí, sem deixar nem ao menos um bilhete.
A noite caiu impiedosa, a esta altura eu já estava embrenhada numa floresta londrina da qual não teria muita recordação no dia seguinte e era próxima a um vilarejo trouxa do interior. Estava numa clareira quando o primeiro raio do luar me atingiu. Eu amava a minha condição lupina, mas quando eu consegui dominar e controlar. Quando era regida pela lua eu sentia uma raiva anormal e uma dor descomunal. Parecia que meus ossos eram quebrados e se regeneravam rapidamente, apenas para serem quebrados de novo e a sensação de ardência no corpo todo me corroendo. Levava algum tempo para a transformação se completar quando não era induzida por mim. Um urro de dor misturado a um uivo indicava que minha forma lupina estava completa. Eu já não era mais eu mesma.
As patas da loba batiam o chão se encaminhando para onde ela sentia o cheiro dos humanos. Seus olhos amarelos e lupinos focalizavam para ela fazer as contas mentais, e então ela sentiu... O cheiro de sangue fresco e uivou. Ela se aproximava ameaçadora da casa que mantinha a porta entreaberta e uma criança chorando com o corte exposto para a mãe. Ela inspirou o aroma novamente e pulou, já não havia mais choro, apenas o berreiro desesperado da mãe, que logo cessou assim que Serenity em sua forma lobisomem pegou na jugular da mulher e que mantinha seus olhos abertos de puro terror. A loba se deliciava com a carne que passeava por suas presas. Retornou à criança que havia decapitado, degustando o sabor extremamente tenro da pequena presa. O único pensamento que passava por sua cabeça, era que aquela carne macia, vinha em pouca quantidade. Restara apenas alguns ossos e membros ali, conferiu a casa para ver se não havia mais ninguém e saiu. Fora a próxima casa e encontrou um casal de crianças e uma senhora, atacou primeiro a velha, pois assim poderia tirar o gosto de mofo quando atacasse os infantes. Além do sabor, Serenity em seu formato loba sabia apreciar o pânico que causava, ela havia atacado o menino primeiro. A menina olhava para ela, estática. A loba sentou-se nos quartos traseiros, lambeu a pata esquerda dianteira e voltou a encarar a menina amedrontada. Sem dar tempo da vítima perceber que seria atacada, ela saltou e numa bocada arrancou a cabeça da menina. E assim, a mulher em sua forma lupina foi de casa em casa no vilarejo, deixando apenas rastro de sangue, membros e ossos por onde passava. A cada nova vítima que fazia, um uivo de saciedade era ouvido. A lupina dizimou o local, fora uma verdadeira chacina, mas ela não se importava, só se importava com ela mesma e em saciar a sede de sangue que sentia e a própria fome. Quando estava prestes a amanhecer ela se embrenhou no mato novamente.
Os raios de sol acertavam me acertavam e eu senti o brilho em minhas pálpebras. Devagar e dolorida esfreguei meus olhos e abri-os. Olhava meu corpo, banhado em sangue. Eu não me lembrava de nada do que tinha feito, a não ser a vontade de aplacar a sede de sangue que sentia continuamente desde que me entendia por gente e o sabor de uma carne tenra e macia, uma iguaria inigualável. Cada músculo sentindo a ardência de ter sido usado ao seu limite. Eu estava nua, minhas roupas haviam virado trapos. Reuni um pouco de força que me restava e aparatei em casa. Tomei um banho, vesti algo e aparatei no Caldeirão Furado, eu precisava de uma dose.
_Aloo Longbottom! Me dá o mais forte que você tiver aí, faça uma dose dupla!_ falei para o pirralho que era irmão de Astrid, parecia mais perdido que eu no pós-transformação. Ele logo veio, com um líquido âmbar num copo de shot, mal esperei ele me entregar. Tomei da mão dele, virei, bati no balcão e pedi outra dose. Claramente eu não estava com uma cara boa e nem no meu melhor humor, pois ele não dizia nada e nem eu deixava.
Vista turva, alguns shots mais e muitos minutos depois alguém chegara e me abordara por trás. Colocando a mão em minha cintura e sussurrando em meu ouvido:
_Podia ao menos ter deixado um bilhete...
Passei meus braços ao redor de seu pescoço, estava meio mole pela bebida e pelos efeitos da licantropia em meu corpo, então Cygnus me aparatara, me tirando do Caldeirão Furado.
Serenity Ivory Lupin
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Re: Caldeirão Furado
finallyhome
Raven estava em seu apartamento, no quarto que era uma combinação de quarto com estúdio, onde gravava suas ideias e escrevia suas musicas. Dedilhava algo pelo piano vertical, como geralmente começava a compor, fazendo a melodia primeiro e depois a letra, sentindo o conforto que era poder tocar o próprio piano depois de ficar quase 1 ano em tour pela Europa, a primeira tour da Cornish Pixies, voltando para uma Londres bem diferente do que haviam deixado. A melodia se formava aos poucos, e sempre que gostava do som que fizera, anotava em seu caderno para não esquecer.
Seu despertador tocou avisando que estava na hora de sair de casa, pegou seu caderno, colocando na bolsa, precisava mostrar aquela melodia para Otto, aquilo talvez service para alguma base de musica, ou talvez um inicio, não sabia, mas estava animada para evoluir aquela ideia. Deu uma última olhada no espelho de corpo que havia na sala, ajeitando seu vestido preto colado, perfeito para aquele dia de verão, e dando mais uma apertada no rabo de cavalo, pegou então sua bolsa do cabideiro, e calçou seu tênis na entrada, onde deixava seus sapatos, e saiu, aparatando assim que chegou na calçada.
Entrou no Caldeirão furado, sentindo seus ombros tensionarem um pouco, logo logo seria a hora de se apresentar e estava nervosa, como sempre ficava antes de um show, mesmo sendo num lugar tão familiarizado para ela. Cumprimentou Astrid e Owen Longbotton que estavam no bar antes de procurar por seu amigo e companheiro de banda, que aparentemente não havia chegado ainda, então foi para o camarim, colocando para tocar Aretha Franklin no seu celular, como sempre fazia antes de um show, já que amava a cantora troxa e a acalmava, e ficou andando pela a sala aquecendo sua voz, enquanto tomava um chá.
Quando Otto finalmente chegou, colocou a xícara em cima de uma mesa e o abraçou, e quando se afastou, estava sorrindo, pegou seu caderno mostrando animada. – Tenho uma ideia nova, ainda está em andamento, só fiz um pedaço da melodia, mas acho que dessa vez vai sair algo bom! – disse abrindo na pagina que estava inteira escrita, com uns borrões aqui e ali, onde havia errado ou não havia gostado de alguma nota. – Depois do show podemos ver melhor, mas queria muito te mostrar. – E então pausou a musica ao ouvir Astrid apresentando eles.
Suspirou, segurou as mãos dele fechando os olhos por alguns segundos, respirando fundo e soltando o ar enquanto abria os olhos perguntando se ele estava pronto, ao qual ele só respondeu – Pronto. – E então foram para o palco, mas não antes de Octo virar seu shot de vodka.
Aquele seria um show acústico, então era só os dois com um microfone, ela no piano e ele com seu violão e o resto da banda com instrumentos de corda e percussão básica. October contou até três baixinho, só para que os dois ouvissem e começaram a tocar a melodia inicial de Wings, hora olhando para Otto, hora para a plateia, mas colocando todo seu coração na musica, se deixando levar pela melodia já tão bem conhecida.
Era ótimo tocar ali novamente, no seu lar, onde eles começaram, graças aos donos do lugar que foram tão generosos em deixa-los tocar ali e experimentar suas musicas, o que os ajudou crescer muito como artistas. Tocaram mais umas três músicas, e quando terminaram, ela se levantou indo até o amigo, segurando a sua mão e fazendo uma reverencia para a plateia, sentindo os aplausos enchendo seu peito de alegria e energia, e então saíram do palco, com um sorriso enorme no rosto, a energia e adrenalina do palco ainda dominava seu corpo, e se dirigiram para o bar pedir algumas bebidas e discutir sobre sua ideia nova.
Look
Song
Seu despertador tocou avisando que estava na hora de sair de casa, pegou seu caderno, colocando na bolsa, precisava mostrar aquela melodia para Otto, aquilo talvez service para alguma base de musica, ou talvez um inicio, não sabia, mas estava animada para evoluir aquela ideia. Deu uma última olhada no espelho de corpo que havia na sala, ajeitando seu vestido preto colado, perfeito para aquele dia de verão, e dando mais uma apertada no rabo de cavalo, pegou então sua bolsa do cabideiro, e calçou seu tênis na entrada, onde deixava seus sapatos, e saiu, aparatando assim que chegou na calçada.
Entrou no Caldeirão furado, sentindo seus ombros tensionarem um pouco, logo logo seria a hora de se apresentar e estava nervosa, como sempre ficava antes de um show, mesmo sendo num lugar tão familiarizado para ela. Cumprimentou Astrid e Owen Longbotton que estavam no bar antes de procurar por seu amigo e companheiro de banda, que aparentemente não havia chegado ainda, então foi para o camarim, colocando para tocar Aretha Franklin no seu celular, como sempre fazia antes de um show, já que amava a cantora troxa e a acalmava, e ficou andando pela a sala aquecendo sua voz, enquanto tomava um chá.
Quando Otto finalmente chegou, colocou a xícara em cima de uma mesa e o abraçou, e quando se afastou, estava sorrindo, pegou seu caderno mostrando animada. – Tenho uma ideia nova, ainda está em andamento, só fiz um pedaço da melodia, mas acho que dessa vez vai sair algo bom! – disse abrindo na pagina que estava inteira escrita, com uns borrões aqui e ali, onde havia errado ou não havia gostado de alguma nota. – Depois do show podemos ver melhor, mas queria muito te mostrar. – E então pausou a musica ao ouvir Astrid apresentando eles.
Suspirou, segurou as mãos dele fechando os olhos por alguns segundos, respirando fundo e soltando o ar enquanto abria os olhos perguntando se ele estava pronto, ao qual ele só respondeu – Pronto. – E então foram para o palco, mas não antes de Octo virar seu shot de vodka.
Aquele seria um show acústico, então era só os dois com um microfone, ela no piano e ele com seu violão e o resto da banda com instrumentos de corda e percussão básica. October contou até três baixinho, só para que os dois ouvissem e começaram a tocar a melodia inicial de Wings, hora olhando para Otto, hora para a plateia, mas colocando todo seu coração na musica, se deixando levar pela melodia já tão bem conhecida.
Era ótimo tocar ali novamente, no seu lar, onde eles começaram, graças aos donos do lugar que foram tão generosos em deixa-los tocar ali e experimentar suas musicas, o que os ajudou crescer muito como artistas. Tocaram mais umas três músicas, e quando terminaram, ela se levantou indo até o amigo, segurando a sua mão e fazendo uma reverencia para a plateia, sentindo os aplausos enchendo seu peito de alegria e energia, e então saíram do palco, com um sorriso enorme no rosto, a energia e adrenalina do palco ainda dominava seu corpo, e se dirigiram para o bar pedir algumas bebidas e discutir sobre sua ideia nova.
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Re: Caldeirão Furado
Back to home
October Phileas Chase acordou de seu cochilo agitado e percebeu que estava atrasado.
Droga. Por todos os pelos alaranjados de Kurt!
Veja, o rapaz havia passado a noite com sua noiva, fazendo, é claro, coisas que noivos fazem. Ou pelo menos coisas que Nvyah o convencera a fazer e ele aceitara sem pensar duas vezes. Sim, eles passaram máscaras faciais (Nvyah falou algo sobre como a argila verde ajudaria a equilibrar os poros e a oleosidade em sua pele. October perguntou se ele teria que comer aquilo. Nvyah praticamente deu um mini curso sobre argilas e suas propriedades enquanto o homem comia pequenos pedaços de uma cenoura, rindo internamente. Ele adorava fazê-la explicar algo que gostasse, ela ficava com um tom de voz tão cheio de propriedade, adorava interrompê-la em meio a isso com beijos, a qual ela respondia com protestos irritados.), colocaram pepinos nas pálpebras e ficaram de roupão assistindo Friends. Céus, ele sentia muita falta dela em sua turnê. Claro que o Chase dava suas escapadas para vê-la em dias sem shows ou eventos, ele não era besta, mas mesmo assim nada era como estar em Londres, sem pressa, ao lado de sua loirinha, beijando seus lábios. Bem, enquanto esses lábios não fofocavam sobre todas as pessoas que Octo conhecia e até as que desconhecia, lógico. Ele se perguntava por que seu cérebro guardava todas as informações, mas a desculpa era que podia servir de inspiração para alguma musica. Mas, enfim, depois de muito esforço para deixá-la, o Chase se arrumou e aparatou para o Caldeirão Furado com um sorriso no rosto e uma pele mil vezes mais limpa, carregando seu violão.
- HOLA, MUCHACHOS! - Octo praticamente gritou, animado por estar de volta naquele lugar tão conhecido. - Astrid, esse lugar só consegue ficar melhor. – Sorriu para a dona do estabelecimento, pegando em sua mão e depositando um beijo antes que ela pudesse reagir. - Você ainda tem aquela Vodka russa, certo? Por favor, me diz que não jogaram isso fora.
- Quem em sã consciência jogaria uma boa vodka russa fora, Outubro? Você está atrasado. Raven foi pro camarim, sugiro que você vá logo. – A mulher acenou de forma displicente, depositando a garrafa que Owen havia pego nas prateleiras nas mãos do rapaz.
- Obrigada, dama do fogo. Rav é mais pontual que o Big Bang. Suspeito que ela viajou no tempo para criá-lo. - Octo balança a cabeça, colocando uma mecha do cabelo atrás da orelha e fazendo um símbolo de vida longa e prospera para Owen.
Quando ele e Raven eram apenas dois músicos prodígios super elétricos com a perspectiva de fazer um show, Astrid Longbottom abrira seus braços para acolhê-los ali, em suas milhares de fases até encontrar seu estilo. Owen sempre estava por perto, o cara era gentil pra cacete. Sem isso, talvez eles não criassem uma confiança tão grande. October tinha muito carinho pelo lugar, estava feliz por estar de volta. Por isso que, bem, ele gritou isso aos quatro cantos. October pegou a garrafa e o pequeno copinho de shots e foi atrás da Rav, cumprimentando a galera da banda com um Eaí, Pixies e abrindo a porta do camarim, enfiando a cabeça para dentro e forjando um tom de voz altamente profissional.
- É aqui que uma super cantora se encontra?
Sua amiga estava ali, bebendo seu clássico chá. Otto abriu a porta totalmente, entrando e fechando-a de novo, indo até ela e abraçando-a, o queixo pousado em sua cabeça.
- Tô ansioso pra ver. Tava rabiscando alguns poemas... Dependendo da melodia, dá pra encaixar.
October assumiu um novo ar, mais determinado, ao escutar Astrid os anunciando. Derramou em gestos rápidos o líquido abençoado no copo de vidro, virando-o brevemente, sentindo-o quente até o estômago. Ele adorava o quanto os shots o deixavam mais revigorado e centrado, focado no que estava prestes a fazer. Olhou para Raven, um olhar cúmplice em seu rosto ao escutar o que eles falavam desde que se juntaram para tocar pela primeira vez.
- Pronto. – Assentiu, tirando o violão da capa em que estava protegido e andando com ela até o palco. Ele acenou para o publico, cumprimentando algumas pessoas da banda, checando o som e contanto até três para que todos iniciassem a mágica, juntos.
A sensação de estar ali era impagável. Octo nunca se sentia tão em paz com o mundo quanto no palco, do lado da sua melhor amiga e da banda fiel. As apresentações alimentavam a alma, deixavam o corpo no limite e faziam tudo – desde o coração, até a cabeça – ficar em conjunto. Ali, dedilhando o violão em uma melodia suave, encarando o rosto de Raven cantando, fechando os olhos para sentir os ritmos serem desenrolados por seus dedos nas cordas, October era... infinito.
Depois de todas as apresentações, Octo seguiu com Raven até o bar, um sorriso aliviado no rosto.
- Whoooa.... – Tremeu o corpo, brincando, como se estivesse com um choque elétrico. – Não importa quanto tempo passe, Rav, toda vez parece à primeira, não é? – Tocou o ombro da amiga, apertando-o com carinho. – Fale-me sobre sua melodia possivelmente incrível, mocinha. Vou catar os versos aqui. – Procurou no celular, em uma pasta específica de textos. Ergueu os olhos ao sentir a presença de alguém próximo. – Hey, Owen, Longbottom-boy. Tens uma recomendação líquida da casa? Passamos por tantos bares na Europa... Nenhum como o de vocês. – Compartilhou um olhar exasperado com Raven, que definitivamente sabia o que ele estava falando. Haviam algumas bebidas arrepiantes na velha civilização.
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October Phileas Chase
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Re: Caldeirão Furado
Dia de casa cheia, correria certa.
Claro que estava cheia, os murmurinhos correm pelo beco Diagonal com velocidade. Era dia de show dos Cornish Pixies e praticamente todas as cadeiras estavam reservadas e quartos bem perto disso, os que já eram residentes no caldeirão como o próprio pintor, veriam um caldeirão BBEEEMMM mais animado que o de costume.
Como se não estivessem acostumados a isso... Afinal o caldeirão sempre foi um point.
Owen estava animado pois havia se encarregado das luzes. Mesmo que fosse apenas um show acústico sem muito efeitos e tals... A iluminação sempre dava um toque especial, era como pintar sobre uma tela viva.
Primeiro veio a banda, três músicos além dos principais... Owen orientou-os ao novo camarim, não que fosse necessário, aquela banda havia começado ali. Era bom ver como cresceram e como o caldeirão como um organismo quase vivo também havia melhorado.
Ele voltou para o bar, queria ter certeza que havia chegado a "garrafa especial", Owen havia encomendado uma garrafa de Chacha, uma mistura bem doida de Vodka, uísque, raiz forte e pimenta. Queria servir umas doses a October depois do show, ele dizia que não ficava bêbado com nada, mas Owen queria ver o estrago daquela "bomba" no juízo do amigo.
Além do mais... Owen precisava mesmo conversar mais com as pessoas.
Logo então chegou Raven, eu seu vestido preto e tênis ela parecia tímida e ansiosa, conversaram muito pouco pois não havia tempo, conseguia entender um pouco o nervosismo dela.
Sentimentos são complicados, muitas vezes precisamos de arte para deixa-los sair e libertar quem somos, não a toa Alvo Dumbledore acreditava que palavras eram uma inesgotável fonte de magia... Talvez se ele tivesse dado chance a uma arte, qualquer uma que fosse. Poderia sentir isso em cada fibra de si.
Antes que saísse de uma visão aleatória com camelos cuspidores cuspindo em um pobre câmera-man, October tinha chegado. Ele veio divertido e falando em Espanhol, gritando aos quatro cantos do salão e aos ventos que estava de volta, energizando o local, arrancando de alguns aplausos e gritos eufóricos. Astrid o recebeu e logo apressou o meio-escocês-meio-russo para o camarim, Owen respondeu o sinal de vida longa e prospera, só voltou a vê-lo novamente no palco.
A iluminação cumprira o seu papel, dera destaque aos músicos, eles pro sua vez se transformavam no palco, como se uma flor desabrochasse, Owen normalmente tão relapso a isso não pode deixar de prestar atenção, mais que isso, não ficara fora do ar em momento algum, se uniu aos aplausos no final da apresentação.
Após as apresentações e um momento de atenção aos fãs eles vieram ao bar, aparentemente iriam colocar um pouco o seu processo criativo em ação... Seria interessante de se presenciar, talvez fosse inteligente ate mesmo conjurar seu bloco de desenhos para uma eventual inspiração.
-Tenho algo preparado para vocês sim - pegou a garrafa de Chacha, mas ficou curioso com os percalços que os amigos passaram em bares pelo velho mundo. - Me contem mais sobre o que encontraram tentando nos achar longe daqui.
Disse isso já servindo os amigos, o chacha puro para October e um vinho branco para Raven, teve cuidado com isso, não queria ser o responsável por embebedar Raven.
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– Então. – Começou se endireitando na cadeira, pegando seu caderno, enquanto ele pegava o celular. – Seria mais uma base mesmo, mais lenta, talvez subir um tom na segunda estrofe e crescer a partir dai… – Disse pensando e fazendo algumas anotações em seu caderno, sendo interrompida por Otto só então percebendo a presença de Owen ali, ela realmente ficava distraída quando falava de música. – Ah, oi Owen! – disse se virando para ele e observando enquanto pegava uma bebida para October experimentar.
– Nenhum deles passa esse lugar. – Disse sorrindo dando uma bicada em seu vinho. – Hum, gostoso… Enfim, fomos em vários bares e alguns teatros, teve dia que chegamos a ir em três bares diferentes, e October fez questão de beber em todos eles. – Disse dando um leve chutinho no amigo apenas para perturbar ele mesmo. – Devo admitir que a França e a Italia tem uns vinhos bem gostosos, mas em todos os lugares fomos bem recebidos, nunca imaginei que teríamos tantos fãs pela Europa, e foi bem gostoso poder conversar com alguns deles e dar autógrafos, ouvir historias, talvez use um pouco disso para me inspirar. – se recostou no banco, pensativa, a taça girando em sua mão, sendo levada até o nariz cheirando o liquido e deixando a taça encostada ali, corando assim que percebe que olhava em direção a Owen, enquanto estava perdida na sua cabeça, dando um sorriso tímido, abaixando a taça. – O que aconteceu enquanto ficamos fora? – Perguntou tentando disfarçar a vergonha momentânea.
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– Nenhum deles passa esse lugar. – Disse sorrindo dando uma bicada em seu vinho. – Hum, gostoso… Enfim, fomos em vários bares e alguns teatros, teve dia que chegamos a ir em três bares diferentes, e October fez questão de beber em todos eles. – Disse dando um leve chutinho no amigo apenas para perturbar ele mesmo. – Devo admitir que a França e a Italia tem uns vinhos bem gostosos, mas em todos os lugares fomos bem recebidos, nunca imaginei que teríamos tantos fãs pela Europa, e foi bem gostoso poder conversar com alguns deles e dar autógrafos, ouvir historias, talvez use um pouco disso para me inspirar. – se recostou no banco, pensativa, a taça girando em sua mão, sendo levada até o nariz cheirando o liquido e deixando a taça encostada ali, corando assim que percebe que olhava em direção a Owen, enquanto estava perdida na sua cabeça, dando um sorriso tímido, abaixando a taça. – O que aconteceu enquanto ficamos fora? – Perguntou tentando disfarçar a vergonha momentânea.
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Raven Scott
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Re: Caldeirão Furado
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October Chase era a pura expressão da empolgação com as palavras do amigo. Coisas novas – principalmente nos ramos das bebidas – eram suas coisas preferidas, e, de alguma forma, Owen sabia disso, porque sempre estava trazendo alguma novidade líquida alcoólica. October não poderia ser mais grato. Se Octo fosse para uma ilha deserta, ele definitivamente levaria vodka, ela seria bastante útil. Mais útil que água, o Chase poderia dizer.
- Valeu, meu chapa. – Ergueu o copo em direção a ele, encarando a bebida de um jeito curioso, mas esperando a Rav tecer comentários sobre os bares europeus. – Ei! – Riu, rolando os olhos carinhosamente para o comentário da amiga. – Se há uma coisa que é certa na vida, jovens padawans, é que só visitamos de fato um lugar quando vamos aos bares. E a Europa é gigante, apenas um bar não vai dizer tudo que é preciso sobre ela. – Fez uma cara de isso faz todo o sentido para os dois e deu de ombros, apoiando-se sob o cotovelo na mão esquerda e assentindo para as palavras dela. – É incrível. Foi incrível.
Decidiu beber – finalmente – a bebida, seus olhos ficando absurdamente arregalados em uma expressão intensa de surpresa, October virou-se para Owen, pousando o copo no balcão e apontando acusadoramente pra ele.
- Como... Você... Adivinhou? –Riu, inclinando-se para segurar o ombro de Owen em agradecimento e voltar-se para Rav, virando uma grande quantidade do líquido, um sorriso nostálgico parando nos lábios depois isso. – Lembra quando em Hogwarts eu te expliquei sobre a iniciação formal feita pela família Sokolov quando fazemos, uh, 13 anos? – Voltou-se para Owen, em um tom absurdamente paternalista de negócios. – Em nosso aniversário, nossa babuska faz uma bebida específica, essa – Apontou para o copo com o indicador – Bebida específica. É o sabor da minha infância. Céus, tomamos ela, comemos bolo de sorvete... Foi um bom aniversário. – Sorriu, virando o resto do conteúdo. – Oh, sim, o que aconteceu enquanto estávamos fora? Ouvimos sobre algumas festas mortíferas... Clássico, clássico. Os eventos daqui são feitos para matar, hã, literalmente. As festas parecem ser feitas em uma mistura de Dionísio e Hades.
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October Phileas Chase
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Re: Caldeirão Furado
Percebeu que anotava mentalmente que Raven gostava de vinhos e, que preferencialmente iria sugerir em uma nova oportunidade um tinto ou uma batida com vinho.
-A cara do October fazer esse tipo de turismo - riu ele - Mas só eu que não estou surpreso com o sucesso de vocês? E olha que não tive nenhuma visão a respeito. -Ele fez a brincadeira enquanto com a varinha conjurava 4 doses de Firewhisky para mesa 27, o pedido era tão comum que Owen as vezes pensava em comprar um dispenser, como aqueles de refrigerante para isso... Se bem que um barrilzinho seria mais apropriado. HUM... Ele teria que conversar com Astrid mais tarde - Chegaram a passar perto de Arles quando foram na França? - perguntou ele curioso, em seguida acabou se arrependendo. - Sei que parece um labirinto, mas ... Parece uma cidade interessante.
Ele desviou o olhar um pouco sem graça por quase começar a tagarelar sobre pontos turísticos trouxas aleatórios que ele um dia ainda iria.
Então finalmente October resolveu provar a bebida, de início Owen acreditou que tinha enfim conseguindo fazer aquele cara sentir um soco na garganta com aquela bebida - que alias ele acreditava que não venderia fácil afinal era MUITO forte para os padrões ingleses. Mas para surpresa de Owen October parecia extremamente feliz e nostálgico. Quando voltou a se sentar e contar sobre iniciação dos Sokolov, Owen só conseguiu ficar boquiaberto.
- É Sério isso? - ele se apoiou incrédulo no balcão, inconformado com a resistência incomum - Eu realmente achei que você ia achar isso forte. - deu uma risada incrédula - Acho que fui ingênuo. - batucou os dedos no balcão fazendo um muxoxo pensativo, olhando de um lado a outro da bancada com as garrafas e ingredientes disponíveis- Querem experimentar alguma batida? Faz um tempo que não tento fazer um drink novo.
Com movimento de varinha trouxe a seu alcance alguns ingredientes, olhou para Raven e seus olhares se encontraram por uns instantes, mas quase no mesmo instante ela e October perguntaram sobre os últimos acontecimentos. O que encheu o pintor de pesar. Eles lhe trouxeram boas novas e tudo que ele podia oferecer eram maus presságios. Ao menos October quebrou um pouco a áurea funesta do que iria falar com seu trocadilho com deuses. Owen tentava achar as palavras e o tom correto para aquelas noticias.
- Faz quase 7 meses desde o último festival da paz. E não haverá outro pelos próximos anos. - foi a única menção que conseguiu fazer a profecia. Um olhar atento talvez percebe-se o descompasso da respiração apenas de pensar nela, Owen se ocupou com uma batida, uma ótima desculpa para apanhar um pouco de gelo na mão. - Tem preferência por algum vinho Raven? - Perguntou ele, indicando levemente a taça nas mãos de Raven. Assim ele escolheu um dos vinhos tinto suave e com um gesto de varinha os ingredientes foram se misturando na batida enquanto ele falava, percebia que não estava conseguindo manter o tom leve dos amigos o que era frustrante mas tentou continuar - infelizmente a Ministra morreu, foi uma correria. Fizeram uma festa esotérica depois para.... "Não abalar a fé dos bruxos" - Owen serviu Raven, a Batida consistia em Vinho tinto, leite condensado e morangos com abacaxi e gelo, a bola de gelo forçava as frutas para o vidro dando uma apresentação bela a bebida, a partir daí era visível que ele estava evitando contato visual - essa estava devidamente abençoada por Dionísio e tal como nos mitos gregos. - ele suspirou - acabou em caos e sangue . Hum... Acho que tenho algo que vai gostar October. - ele pegou um copo para whisque, colocando uma dose de firewhisque e a metade disso de absinto, normalmente era um terço disso mas sabia que seria pouco para October, continuou falando - Um foi beijado na festa por um dementador, os outros dois acabaram como inferi, como se fossem enviados de Hades para causar o terror. O cortejo foi tão... tumultuado quantos seus momentos finais eu acho. Mas honestamente lembro muito pouco dele - Owen serviu a bebida ao amigo. Tinha falhado em manter o tom. A pausa para organizar seus pensamentos foi rápida - Queria ter notícias melhores para vocês, mas infelizmente só tenho bebidas.
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Owen Longbottom
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Re: Caldeirão Furado
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Não pode evitar uma risada ao ouvir a resposta de Otto sobre seu comentário, e continuou o ouvindo, concordando quando falou da penseira. Raven fica mais atenta quando Octo resolve experimentar a bebida, mas para sua decepção aquela também não era forte o suficiente, mas achou fofo vê-lo se sentir nostálgico. – Lembro. – Disse o deixando explicar para Owen. – Estou começando achar que não tem bebida forte o suficiente para Otto.
Ouviu Owen falar das coisas que acontecera atentamente, – Tinto, suave. – respondeu, sorrindo para ele. O observava preparar sua bebida, enquanto prestava atenção no que falava sobre os últimos acontecimentos de uma maneira poética que apenas ele conseguia fazer. Sobre a morte da Ministra, Raven já tinha ouvido, e ainda não conseguia entender como não haviam achado o culpado, ainda mais por se tratar da Ministra, o que a deixava preocupada com o estado atual do governo magico, com medo de que algo grande estivesse para acontecer.
– Tudo bem. – Disse em um tom de conforto, não é como se tudo o que estivesse acontecendo fosse culpa dele, mas realmente eram noticias terríveis, o que aqueles meninos não devem ter sofrido e suas famílias… percebendo o nervosismo de Owen, coloca sua mão sobre a dele num movimento espontâneo para tentar acalmar os nervos do menino, mas logo tirou a mão sentindo sua pele corar novamente naquele dia. – Hum… que batida boa! – disse numa tentativa de esconder a vergonha que sentia. Por Merlin, Raven, o que você está fazendo? Pensava enquanto tomava outro gole de sua batida, torcendo para que um deles falassem algo logo.
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Ouviu Owen falar das coisas que acontecera atentamente, – Tinto, suave. – respondeu, sorrindo para ele. O observava preparar sua bebida, enquanto prestava atenção no que falava sobre os últimos acontecimentos de uma maneira poética que apenas ele conseguia fazer. Sobre a morte da Ministra, Raven já tinha ouvido, e ainda não conseguia entender como não haviam achado o culpado, ainda mais por se tratar da Ministra, o que a deixava preocupada com o estado atual do governo magico, com medo de que algo grande estivesse para acontecer.
– Tudo bem. – Disse em um tom de conforto, não é como se tudo o que estivesse acontecendo fosse culpa dele, mas realmente eram noticias terríveis, o que aqueles meninos não devem ter sofrido e suas famílias… percebendo o nervosismo de Owen, coloca sua mão sobre a dele num movimento espontâneo para tentar acalmar os nervos do menino, mas logo tirou a mão sentindo sua pele corar novamente naquele dia. – Hum… que batida boa! – disse numa tentativa de esconder a vergonha que sentia. Por Merlin, Raven, o que você está fazendo? Pensava enquanto tomava outro gole de sua batida, torcendo para que um deles falassem algo logo.
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Raven Scott
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Re: Caldeirão Furado
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- Nosso sucesso foi inevitavelmente bom, e sim, passamos. Essa senhorita culta aqui queria visitar algumas exposições. – Falou ele, em um tom descontraído. – Eram realmente boas, mas gostei mesmo do campo de girassóis.
October riu de pender sua cabeça para trás, assentindo para a fala de Rav – ela o conhecia tão bem – e rindo de novo da cara chocada de Owen.
- Você e sua jornada incansável para embebedar alguém. Não que esteja reclamando, é claro.
A expressão animadamente brincalhona de October ia se dissipando com as palavras de Owen enquanto ele habilmente preparava as bebidas, sem deixar cair nada, e em um ritmo quase dançante. Ele baixou seus olhos distraidamente para o balcão, mexendo de forma displicente no copo. A idéia da paz estar de folga definitiva por um tempão era, no mínimo, preocupante para caramba. Até para alguém de gênio fácil que nem ele. Ele tinha piadas em mente sobre o assunto, mas elas morriam a cada frase do Longbottom, ditas como se ele estivesse tentando deixá-las mais fáceis para ele e Raven, mas ainda assim não funcionava. Octo agradeceu internamente por seu camarada ser atencioso nesse aspecto. Pensar em seus irmãos, noiva e amigos convivendo com comensais disfarçados (e festeiros, aparentemente) lhe dava nos nervos.
Sem querer, sua mente ganhou vida como um Frankstein desgovernado e histérico, analisando sobre a segurança de todos que o Chase se importava. Sua irmã Artemis, impetuosa, corajosa e auror. Uma agente da lei que provavelmente estava envolvida em investigações sobre o caso. October tentou lembrar de sua força, determinação e talento para ficar tranqüilo. Ruby era a mais velha, mas isso não o impedia de se preocupar com ela, mesmo ela parecendo tão firme quanto os carvalhos ancestrais da propriedade Chase na escócia. Seu irmão, Archie, deuses de todos os panteões os ajudem, esqueceria seu próprio corpo se não vivesse nele. Imaginá-lo tentando lembrar de feitiços em pleno duelo... Desesperador. Mas October sabia que ele guardava um lado frio e calculista que ativava nesses momentos. Sua noiva – Seu estômago cheio de álcool se revirou, nervoso – tão pequena, mas tão feroz em espírito. O Chase esperava que sua lobassa lhe protegesse de qualquer mínimo mal que surgisse. Ah... Com o canto do olho, o Chase olha pra sua melhor amiga, gentilmente prestando atenção no garoto Longbottom. Ela havia passado por tanta coisa, e estava ali, viva. Parecia frágil, mas não era. Mesmo que não acreditasse nisso.
E espera...
Ela estava segurando a mão do garoto Longbottom?
E CORANDO? (Apesar disto ser comum, mas nesse tipo de interação, definitivamente não)
Raven Scott, cantora, vinte e poucos anos, muitos poucos metros e extremo rosa em seu rosto?
- Novos drinks, novos papos. – October socorreu os dois da provável situação constrangedora, também ansioso para mudar o assunto. Pegou o drink ofertado pelo rapaz, este tinha um cheiro forte. – Aparentemente desaparatar na Torre Eiffel é algo extremamente complicado. Você pode acidentalmente despencar pra morte. E não é só porque está de noite que turistas não podem ver você e pensar que é um pombo tamanho família que faz um som muito parecido com grito.
Octo piscou algumas vezes após beber o drink, o que diabos havia naquilo? Pegou o celular no bolso e checou a hora. – Merlin do céu, o que tá acontecendo com esses ponteiros? Passaram manteiga pra escorregarem tão rápido? Em pouco tempo preciso ir, tinha marcado de ir jantar com Archie, ou seja, preciso lembrá-lo disso lá no ministério. E depois, bem, trabalhar em uma melodia de apoio no violão pra esse som maneiro do piano.
Colocou alguns galeões em cima do balcão.
- Isso deve cobrir minhas bebidas e as da Rav. Nem pense em contestar, mocinha.
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October Phileas Chase
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Re: Caldeirão Furado
O instante silencioso que se seguiu a entrega das bebidas, foi rápido mas o suficiente para Owen sentir sua mãos geladas, não só pelo gelo, mas pela ansiedade que causara nos amigos e que ressoava nele. Sem bebidas a preparar era difícil simplesmente disfarçar o que sentia. Pousou as mão no balcão e baixou o olhar, com alguma sorte, iria parecer que ele apenas aguardava a avaliação das bebidas, mas então ele realmente se surpreendeu.
- Tudo bem - Raven tentou tranquiliza-lo, sentiu o toque suave de sua mão sobre a sua, o que chamou imediatamente o olhar de Owen ao dela. O rosto dela corou quase de imediato e ela voltou sua atenção a bebida, ou ao menos tentou fazer parecer isso – Hum… que batida boa!
- Novos drinks, novos papos. - era incrível a sintonia de October e Raven dentro e fora dos palcos. Percebendo o potencial daquele momento confuso para um embaraço, ele mudara de assunto e trazendo com isso a leveza novamente a conversa, Owen sorriu grato por seus amigos terem essa áurea tão boa, mas uma coisa ele não podia deixar passar.
- Obrigado - Disse dando um leve aceno de cabeça a Raven, mesmo que parecesse apenas um agradecimento por ela ter gostado da batida ele queria agradecer aquele gesto, sem contrangê-la, pois independente do que fora aquele impulso. Podia sentir que era algo bom.
Daí sua atenção voltou totalmente Otto e seu devaneio sobre aparatação, o que arrancou uma boa risada dos demais, Otto virou sua bebida e piscou, aparentemente ele conseguira o que queria.
-Wow, viu isso Raven? Parece que marquei um ponto afinal. - Riu ele, era uma pena que ao quetudo indicava aquele momento estivesse chegando ao fim. October colocou os Galeões na mesa pagando a conta de ambos- Não precisa acertar agora, se quiser podem deixar e acertar isso coma Astrid no acerto das apresentações. - comentou mas a oferta fora negada, e Otto insistiu em pagar a parte de Raven. Ficando essas partes de negócio certas, Owen percebeu que seu turno no Caldeirão ainda iria algumas horas noite adentro, entre servir as ultimas mesas e fechar o salão. Os dois amigos já iam se levantando quando Owen fez uma menção de tocar o antebraço de Raven, para um pedido aos dois,.
- Por favor tenham cuidado e... Se lembrarem, mandem uma mensagem falando que chegaram bem. Quero dizer eu... - a pausa em sua fala era quase como uma pergunta para sim mesmo, do poruqe se justificava ou por que pedia aquilo? -Talvez tenha ofertado mais álcool do que é seguro nesses tempos.
No intimo do seu ser, a resposta era clara. Se importava com eles, até mais do que ele mesmo conseguia compreender.
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Re: Caldeirão Furado
Excuse ?
away, so why aren't you here?Nayana se sentia péssima, o enjoo revirando seu estômago e tornando suas mãos trêmulas. Ela estava há algum tempo sem sangue, algum problema havia acontecido com os recentes estoques destinados à vampiros oferecidos pela sociedade bruxa, e, por serem extremamente marginalizados, ninguém ligava para o problema a ponto de resolve-lo eficazmente. A vampira não tinha forças sequer para guiar-se ao mundo trouxa para caçar, não restava um pingo sequer de paciência para pesquisar pessoas de grau perigoso e definitivamente ruim nos noticiários, pessoas em estados terminais lamentáveis ou até mesmo os errantes inescrupulosos da noite. Ela estava exaurida, o que fazia seu humor já rareado ficar ainda mais afetado. Nem a sua monografia sobre Joana D'arc (a hipótese instigante desta figura histórica feminina e forte ser um aborto com habilidades clarividentes) estava lhe dando ânimo. Ela rezou para Kali, para que pelo menos pudesse pesquisar ou obter qualquer tipo de conforto, mas a deusa estava fazendo-a pagar por sua existência sombria ignorando-a.
Decidiu vestir um conjunto de camisa folgada vermelho desbotada e uma calça estampada para seguir para o café da manhã, coisa a qual estava - também - atrasada, para completar o estapafúrdio daquele dia miserável no Caldeirão Furado, sua nova morada. Mesmo Astrid e Owen sendo administradores muito bons e preocupados, os hóspedes roíam a comida com a mesma voracidade que ratos histéricos. Os céus estavam cinzentos como lápides de cimento, revestido de nimbo-estratos de proporções assustadoras, e tudo que a Granger ansiava era uma chuva impiedosa para servir de melodia para o café solitário.
Desceu, atordoada demais para ligar para seu cabelo desajeitado ou sua aparência, só se dando conta de como estava aos pedaços quando as pessoas desviavam de sua figura perambulante. Esperava que pudesse ter sobrado alguns waffles na mesa das refeições, seu prêmio de consolação naquela semana tão difícil. Pegou o prato, andando como se cada passo fosse o último, procurando - faminta - pelo provável biscoito quadriculado e fofo que ali existia. Ao avistá-lo, seu coração se encheu da mais pura sensação de conforto, e a Granger guiou o garfo para perfurá-lo e nomeá-lo como seu. Até um outro garfo vir de encontro ao seu, fazendo-a franzir as sobrancelhas com ira. A pessoa não estava vendo que ela precisava daquilo? Ela sentiu seu rosto cair, tornando-se fatal, as presas expostas por instinto. Não havia tempo para agir como uma pessoa educada, oras, o café da manhã estava indo pelos ralos turvos por causa dela.
- Por obséquio, o que você pensa que está fazendo? - Perguntou, encarando a mulher. A primeira coisa que percebeu foi seu cheiro, nada menos que apetitoso. A segunda, a ruivice evidente dos seus cabelos e a terceira o quão ruidosa e entusiasmada ela parecia, disputando o único alimento que não seria expulso por sua barriga.
Nayana Surya Granger
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